A Travessia

E eis o fim...
Eis que o sol hoje se abate sobre mim
Não há o quê
Nem onde há
E nem há ‘quando’, onde o tempo não está

Não vejo luz, não vejo o céu
Não vejo inferno, nem razão para chorar
E foi-se o véu
Mas não em vão
E finalmente faz sentido ser-estar

É hoje então
Vai começar
Chegou o dia da colheita, e afinal
Se infernal
Ou ao contrário, em delícias mergulhar
É só fim
Aquilo tudo que plantei em meu jardim
Teme a morte só quem  vive pelo mal.

.:Ricardo.:.Vieira:.

RicardoVieira
Enviado por RicardoVieira em 31/03/2009
Reeditado em 02/04/2009
Código do texto: T1515611
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