Hoje lembrei-me de você...
Olhei nossos pactos e suas fotos,
A saudade bateu sem porque?
E eu nem mais pensava nesses votos.
Lembre-me dos seus sorrisos largos,
Das canções e das suas gargalhadas,
Dos seus distantes afagos,
Das nossas trapalhadas.
Lembrei-me dos tantos telefonemas,
Quase o dia inteiro...
Não me importava, não tinham problemas,
Era tão mensageiro.
Não tinha hora,
Nem tão pouco impedimento,
Havia um prazer que agora,
Só existe no pensamento.
E por motivos alheios à nossa vontade,
Você foi embora da minha vida,
Mas, de nós, tenho muita saudade,
Como se nada tivesse se rompido.
Teve você os seus problemas,
Os quais achou pesado dividir comigo,
E a culpa nem era sua, mas dilemas,
Que teve que suportar como castigo.
E por isto nos afastamos,
Contra a nossa própria vontade,
E se algum dia nos encontrarmos,
Penso, mataremos toda esta saudade.
Talez nada mais soube de mim,
Senão, e por acaso, em poesia,
Nunca mais soube de você, enfim...
Mas, lembrar você é uma doce magia.
Esquece-la, tentei...
Mas, ninguem mais ocupou o seu lugar,
Um alguem, antes de ti, talvez, eu bem sei,
Foi tão importante quanto o seu amar.
Talvez um dia eu vá embora daqui,
Quando saudade de você não mais tiver,
E vai ficar na minha poesia aqui,
Minha doce saudade de você, mulher!
Coisas naturais, assim é vida,
Que carregamos todos os dias,
Mas, sou feliz por ter tido a vida movida,
Pelo seu amor e pelas nossas poesias.
Então, não tenho nenhum receio,
De vir aqui e dizer que hoje senti uma saudade louca,
De tudo que vivemos e não tenho outro meio,
De ver sua imagem em mente numa passarela,
Nesta nostalgia que não é pouca,
Sentir saudade de você, olhando ao longe da minha janela.
E como a alegria e a tristeza andam de mãos dadas,
A alegria distrai e a saudade sufoca,
Longe, oro e agradeço pelas nossas caminhas,
De mão dadas com você, minha broa com paçoca.
