Biografia de Arnaldo XAVIER Junior

FAMÍLIA XAVIER

Arnaldo Xavier Junior

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¨Um homem se dimensiona pela sua firmeza de caráter,

por sua dedicação, pela sua visão humanista e,

acima de tudo pelo amor que dedica ao seu semelhante¨

A “História da Imigração no Brasil” tem o imenso prazer, de fazer constar de suas páginas, a biografia deste grande idealista ARNALDO XAVIER JUNIOR, ilustre advogado, escritor e poeta (como humildemente gosta de ser chamado).

Baiano, nascido numa pequena Cidade chamada Coribe, aos 28 de dezembro de 1968; filho de Arnaldo Xavier de Oliveira e Genuína dos Santos Oliveira, humildes sitiantes providos do mais alto senso de responsabilidade, respeito, justiça e amor ao próximo e principalmente aos filhos, embora não demonstram por rudeza típica dos mais velhos da região Nordeste do País. Assim são os pais deste homem prendado por Deus com a graça da vida, que se formou em Direito, além de ser técnico em informática (autodidata), e também atua como escritor de poesias e livros.

Seu ideal é doutorar-se em nível máximo em Direito, numa divisão de tempo com os seus escritos diários e um curso de Jornalismo. É idealista e pretende especializar-se também em Direitos Humanos, segundo palavras suas, para ajudar pessoas e mudar o que no submundo do crime fizeram mudança para “Direitos dos Manos”.

Como dissera certa vez pessoalmente ao Jornalista Heródoto Barbeiro: “Minha voz é mais bonita que a sua, apenas não tenho a sua idade e ainda não me formei em Jornalismo, mas vou fazer isto ainda, como você”.

De sua experiência de vida e estudos, extraiu a solidez de seus conhecimentos, destacando-se não só como advogado, mas também na área de informática e poesias, chegando a ter artigos e poesias publicadas em revistas dos Estados Unidos, mas claro, dentro de sua humildade, apenas por diversão contentamento próprio.

Um homem tímido, de cabelos prematuramente embranquecidos, mas detentor de um senso de moral e justeza inatingíveis e inabaláveis.

Ele mesmo fez questão de fazer constar que, como todo cidadão, tem seus defeitos, e vaidades, e o gosto pessoal por uma cachacinha vez ou outra, para anestesiar o consciente e viajar um pouco no mundo dos ébrios.

Nunca se casou, mas de um grande amor com Luciana Thomaz Espinosa, nasceu seu filho “querido, belo, lindo e maravilhoso”: Pedro Henrique Thomaz de Espinosa Xavier, hoje com quatro anos de idade, a quem ele carinhosamente chama de Pedrote e não mede esforços em declarar amor.

Segundo palavras suas Deus pode até ter lhe dado dificuldades na caminhada da curta vida, mas também lhe deu grandes amores para das histórias tirar alento para caminhar sempre, e avante, e firme, e forte como uma rocha.

Quanto à sua religiosidade, afirma já ter participado de quase todas as religiões, desde o catolicismo até o budismo de Nittiren Daishonin, mas hoje, define religião parafraseando alguém que não se lembra o nome, mas que leu certa vez dizendo: “O Universo, criador da Natureza, é tão perfeito e justo que se auto-administraria, até sem a presença de Deus”. E complementa: “Deus e o Diabo estão nos pensamentos e ações de cada um de nós, somos frutos do que pensamos e fazemos. Não receberemos beijos daqueles que batemos na cara, da mesma forma não colheremos bons resultados se semearmos o mal. O amor com amor se paga”.

Não conheceu direito seus avós, pois quando morreram Arnaldo ainda era muito pequeno. Dá matriarca do Clã Xavier, ele apenas se lembra do dia do sepultamento dela, quando tinha uns quatro anos, e de outro dia quando ela lhe pediu que pegasse um papagaio que sobrevoava e ele respondeu-lhe: “lá no céu eu não consigo ir pegar ele, mas quando ele descer eu pego e te dou”.

Ouviu dizer, em certas oportunidades, que além da descendência portuguesa, tinha também origem francesa, e que seus antepassados eram parentes de Joaquim José da Silva Xavier, ¨Tiradentes¨; não incluído na história da família por ter feito parte do grupo dos inconfidentes; que desde aquela época consideravam como alcagüete.

E sabe que sua família foi deslocada de Minas Gerais há muito tempo, distanciando-se das raízes, mas nunca teve tempo de buscar as origens.

Como sorridente diz: “tenho tanto o que fazer na vida e me preocupo e lembro tanto do meu Pedrote que não me sobra tempo para ir atrás do passado; e passado é passado, não constrói futuro. Vamos viver o hoje e semear o amanhã”.

Jovem vindo do interior, como muitos outros, obstinado pela vitória e decidido a vencer na vida; no inicio da década de 1990, Arnaldo Xavier Junior, ingressou na faculdade das ciências jurídicas e “sociais”, envaidecido com as maravilhas do oficio jurídico. Contudo, dada à tenra idade e por ser profundo desconhecedor da falência do “social” que se emprega ao nome do curso, insistiu e concluiu a faculdade, diplomando-se em Direito e conseguindo a sonhada Carteira da OAB. A partir daí, com carteira em punho e trabalhando em um escritório familiar, localizado na prestigiada região da Avenida Paulista – em São Paulo, segundo ele mesmo escreve: “começou a ver o lado sombrio da advocacia, e mais ainda, daí começou o desencanto com as bases formadoras de opiniões a serem levadas a julgamento, e até mesmo com a forma ditatorial e pessoal dos julgamentos, ao mais horripilante descaso da lei, e cada vez mais crescente envaidecimento e empolgação de “garotos playboys” recém empossados na Magistratura e/ou Ministério Público, em alguns casos até por indicação e não por merecimento. Sendo que, o mais triste é ter que culpar o sucumbimento socioeconômico do país por mais esta derrocada, desde a muito, de um dos Três Poderes do que um dia tivemos orgulho de chamar de ‘Pátria’”.

Assim, Arnaldo Xavier Junior comenta: “No contexto mundial somos vistos como o país do “jeito no jeitinho”, episódio que a nós operadores do direito leva o nome triste de solapamento pela CORRUPÇÃO”. Criação gratuita da dificuldade para encarecer a venda da facilidade (própria).

O que mais se tem ouvido falar nos últimos meses desse começo de milênio é da Reforma do Judiciário, e com esta a aprovação e implantação do efeito Vinculante das Súmulas do STF.

Lamenta-se estarmos num revés tão grande, ao ponto de mais esta medida ditatorial, autoritária e castradora de funções de um dos Três Poderes (Legislativo) se fazer necessária, mas infelizmente, tamanha é a disparidade de entendimentos dentro, às vezes, da mesma Unidade da Federação que, meio como limitação dos despautérios Judiciais, de Juizes e Membros do Ministério Público que não sabem julgar, ou julgam com sentimentalismos próprios, desrespeitando Leis Federais e, na maioria das vezes, envaidecidos pelos cinco minutos de fama frente aos holofotes, dão pareceres, pedem condenações e/ou condenam (Juízes) sem coragem de serem contra movimentos de cidadãos ignorantes que clamam por condenações por influência de medíocres apresentadores de programas “pasquins” de televisão. E nestes casos, quase sempre, “a lei às favas”.

É triste este inicio, para não dizer o fim da democracia tão sonhada.

E por ser triste, é que me lanço no universo da literatura, por entender que neste ainda se respeita profissionais, com raras exceções de alguns que não merecem, ao contrário do que ocorre com o obstinado advogado, que até mesmo os criminosos, sem dizer da Policia corrupta e criminosa em quase sua totalidade (escândalo nacional) o desrespeita, desprestigia e maldiz, de tal sorte que aquele antigo advogado de beca, em breve, a continuar assim, dará lugar aos policiais, promotores e juízes, não mais sendo necessários, como sempre o foram, na administração da justiça, pois como estes últimos não seguem mais a lei, mas sim seus desejos pessoais, ainda que sejam homens e desejosos; daí advogados não mais existirão e darão lugar a Senhores Bacharéis de bermudas, que terão vergonha de declarar em público serem advogados; ou quem sabe será melhor para nós voltarmos pro interior para plantar roças...¨

Este brilhante cidadão considera como sua maior dificuldade profissional, vencer os desafios e enfrentar a crescente criminalidade daqueles que deveriam combatê-la: policiais, membros do judiciário, etc.

E a criminalidade e desumanidade no mondo de uma forma geral.

Como ele faz questão de mencionar, é um cidadão “caixinha de novidades”, mas, limitados, fazemos uma descrição sucinta, e maiores detalhes ficarão para leitura num de seus livros, quando lançados, e pessoalmente com ele, pessoa solicita e dada aos longos bate-papos.

Por fim, faz um agradecimento a Deus por nos conceder a vida e a cada cidadão, que de alguma forma, contribui para que o Universo se renove a cada instante.

Biógrafa: SANDRA COELHO FRANCO (Mestre em Literatura e Escritora)

Biografado (colaborador): ARNALDO XAVIER JUNIOR (advogado, poeta, escritor, articulista e colunista, etc.).

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Arnaldo Xavier Junior
Enviado por Arnaldo Xavier Junior em 17/03/2006
Código do texto: T124653