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Sou esse mistério revelado e reformulado
Cantando sedução em rimas podres
Não sendo donzela que morre de amores
Que poetiza o amor na repetição de seu significado!
 
Perfeição? Eu passo longe de tudo...
Meu corpo carnudo de grossas curvas
Faz-me ser mulher gostosa igual aquela em tua rua
Distante de ser puritana sem esconder o que pensa
Não uso máscaras na vida... Minha alma é essa
Que ama, sangra e sorrir de minha idiotice tamanha!
 
Não devo nada nesse meu caminhar descalça
Os pés sempre sangram... Mais de vez em quando
Encontro quem possa acariciá-los!
Sou o que sou e assim hei de morrer e viver
Cultivando o rosto inocente de boca quente
Que completa um corpo nada atraente...
Mais que chama moços indeiscentes!
 
Geme...
Treme...
Na entrega consciente!
 
De pecado tenho no corpo abarrotado...
Grossas coxas de largo quadril hidratado
Útero de pêra, seco futuro passado,
Seios que enche a boca no único laço!
 
Prefiro ser libélula ao invés de borboleta colorida;
Ser Bruxa ao invés de fada...
Ser salamdra ao invés de ninfa...
Sou esse mistério que nem minha alma revela
Descontente e contente com o feio e o belo
A impureza me atrai como o escuro
Assim como a vida que um dia fede!
 
Sou esse ser impróprio... Incógnito!
Cicuta de olhos pecaminosos,
Viúva negra que após o gozo,
Devora a presa, e dorme solitária;
Em profundos soluços errantes...
 
Meus amores vibrantes...
De ninguém serei sem minhas faces
Então, prefiro me eternizar em ti
E ser livre para amar minha solidão amiga,
Que me suporta dia-a-dia!