((Meu ultimo dia nesse recinto cheio de coisas 
                             estranhas onde as letras nem parece mais ser
                              algo de mais importantes... ))



Vou-me embora pra longe
Talvez eu volte amanhã
Ou nunca mais apareça
Quem sabe teus olhos me esqueçam!
 
Vou-me embora pela madrugada
Sapato nas mãos, pisando na rua descalça
Vestido molhado pela insistente chuva
Levando nos braços absinto puro!
 
Vou-me embora dos idiotas
Vou-me embora das putas encruadas
Vou-me embora dos Deuses marginais
Vou-me embora das donas de casa
Que gozam solitárias imaginando meus ais!
 
Vou-me embora...
Aproveitem a temporada de caça...
A ausência será certeira,
Logo senhoras companheiras,
Podem atirar no alvo de suas tentações
Que latejam seus botões entre as coxas!
 
Vou-me embora do recinto...
Deixarei a poesia ardida a ser refresco em tua retina
Pois no teu “C” há sentimentos presos
Que te mata de ressecamento logo entendo teu temperamento
De raivosa dama que se esconde atrás das portas!
 
Vou-me embora de pele limpa...
As maçãs de meu rosto rosado,
Os olhos brilhando de pecado
A boca salivando o beijo dado
E nos meus orifícios desejados,
Senti todos os tremores queridos!
 
Vou-me embora agora...
Temporada de caça está aberta,
A melhor caçadora saiu de férias
E não olhará o que de bom ou pior
Pode acontecer...
Pois já vive (quase) de tudo que aqui poderia viver;
Mais novas surpresas sempre há de acontecer!!!
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 02/05/2009
Reeditado em 02/05/2009
Código do texto: T1572188
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