Paulo Leminski
 
 
Em 1944, nasceu em Curitiba, Paraná, filho de pai polaco e mãe negra, poeta de vanguarda, letrista de música popular, romancista, tradutor, professor, Paulo Leminski Filho.
 
Em 1958, foi para o mosteiro São Bento em São Paulo, de onde foi expulso por indisciplina.
 
Em 1963, participou do I Congresso Brasileiro de Poesia de Vanguarda em Belo Horizonte-MG e conheceu poetas do concretismo. Casou com Neiva Maria de Souza (da qual se separou em 1968).
 
Em 1964, com 20 anos, publicou seus primeiros poemas na revista Invenção, dirigida por Décio Pignatari, em São Paulo, porta-voz da poesia concreta paulista.
 
Em 1965, lecionou História e Redação em cursos pré-vestibulares.
 
Em 1966, foi classificado em primeiro lugar no II Concurso Popular de Poesia Moderna, promovido pelo jornal O Estado do Paraná.
 
De 1968 a 1988, viveu com a poetisa Alice Ruiz, com quem teve três filhos.
 
Em 1969, mudou-se para o Rio de Janeiro em busca de trabalho, após o nascimento de seu filho com a poetisa Alice Ruiz. Nesta cidade, trabalhou no jornal O Globo, na Revista Geográfica e na agência de notícias Reuters, como tradutor.
 
Em 1971, voltou para Curitiba e redigiu textos de publicidade.
 
Em 1975, depois de oito anos de trabalho, saiu seu romance experimental Catatau.
 
Entre 1980 e 1986, em São Paulo, foi colaborador do Folhetim, do jornal Folha de S. Paulo e da revista Veja.
 
Em 1981, Caetano Veloso gravou sua letra Verdura.
 
Em 1983, publicou as biografias de Cruz e Souza e Bashô e Caprichos e Relaxos, livro de poesias.



 
Em 1984, saiu Agora é que são elas, seu segundo romance e a biografia de Jesus Cristo.
 
Em 1985, publicou Haitropikais, em parceria com Alice Ruiz.
 
Em 1986, em São Paulo, publicou o livro infanto-juvenil Guerra dentro da gente.
 
Em 1987, publicou Distraídos venceremos.
 
Entre 1987 e 1989, foi colunista do Jornal de Vanguarda, apresentado por Doris Giesse na Rede Bandeirantes.
 
Em 1989, faleceu em Curitiba, Paraná, de cirrose hepática.
 
Leminski era um boêmio inveterado. Os últimos meses de sua vida, viveu-os com a cineasta Berenice Mendes. Ela estava grávida de quatro meses, quando ele faleceu. Com sua morte, ela perdeu o bebê.
 
Leminski preocupou-se com o conteúdo de sua obra e foi um estudioso da poesia de vanguarda e da língua e da cultura japonesas, dedicando-se a escrever haicais. Sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e genialidade. É dono de uma grande e importante obra, que vem influenciando todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos. Ele teve a intenção de atingir o quadro sociopolítico com ironia, mas sem ser panfletário.
 
Além de um grande escritor, Leminski também era faixa-preta de judô.
 
Entres suas obras, ainda citamos: Quarenta clics em Curitiba (poesia, com fotos de Jack Pires); Não fosse isso e era menos / Não fosse tanto e era quase; Polonaises (poesia); Um escritor na biblioteca; La vie en close (poesia); Anseios crípticos; A lua no cinema (poema ilustrado por Alonso Alvarez). 
 
Referências
http://www.mood.com.br/literatura/17.asp
http://fundacaopauloleminski.blogspot.com/2009/02/biografia.html
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_verbete=5276&cd_item=35
http://mm19.2it.com.br/welcome.phtml?sec_cod=345


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