Saltitante feito gazela amarela
Assim é o coração vermelho da donzela
Provas de um amor ela esperava
Arrancaram-lhe o tal do amor
E assim, faleceu de uma “passageira” dor...
 
Ressuscitou bela, mistério putrefação
Abissal de seu interior florescido!
 
Anda pela noite escura,
Busca baladas duras.
 
Balas de gelo, copo verde absinto evaporado
Olhos borrados de negro...
Boca vermelha pulsando coração retocado,
Corpo dentro de negra roupa colante
Perigosas curvas, possíveis prazeres acidentados,
 
Come e gospe no leito que a oferecem
Levanta antes de o sol possuir suas fendas
Retoca o batom, rimel nos olhos d’agua,
Engole o choro que a tristeza pisa...
Sorrir o sorriso triste da fatal donzela,
Mais corre no mundo, saltitante gazela
Querendo pintar o vermelho coração opaco
Que um dia qualquer,
Descobriu-se: Envenenado por algumas eras!
 
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 29/09/2009
Reeditado em 11/04/2011
Código do texto: T1838087
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