BIOGRAFIA DO CATULO

Nasceu em São Martinho D'Oeste, município de Alto Alegre, na região noroeste do Estado de São Paulo, em 20 de janeiro de 1957. Corre em suas veias sangue ibérico e sangue luso. Do pai herdou uma vertente nordestina, porque o avô paterno era do Ceará, região de Quixeramobim. Da mãe herdou o sangue ibérico, porque o avô materno era andaluz genuino. Muito apegado às terras de lavoura, viveu a infância entre lavradores, nas fazendas de café, sítios, roças, rios, lagoas e sua principal diversão era mergulhar nas cachoeiras naturais. Brincava nas tulhas onde era guardado o milho em espigas, montava nos cavalos em pelo, corria atrás de tatus, perseguia cobras nas pastagens, ajudava fabricar rapadura de cana, procurava ninhos de pássaros para observar ovinhos e filhotes, subia nas árvores e ali ficava a admirar tudo ao redor. Nem por isso deixou de estudar. É formado em curso superior. Fala fluentemente espanhol. É um apaixonado pela linguagem regional caipira do interior de São Paulo e Minas Gerais. Gosta de escrever muito. Casado com uma advogada, e dessa única união tem tres filhos do sexo masculino. O filho mais velho é já casado. Catulo tem o seu lado de Jeca Tatú, escreve igual ao Xico Bento, tem uns comentários iguais ao do Mazzaropi e do Barnabé. Pessoa simples, brejeira, mostrando uma figura metropolitana com alma sertaneja. Sabe comportar-se em todos os ambientes, desde os mais sofisticados aos mais rudes, empregando palavras e expressões adequadas ao local frequentado. É evangélico desde o nascimento e se comporta como tal. Figura ímpar nos dias de hoje, porque conserva os trejeitos de seus antepassados e os expressa com uma naturalidade impressionante. Apresento-o dessa forma porque o conheço mais do que todos os que o rodeiam.