Montanhas Noturnas rio à cima

Incandescentes teus olhos brilhavam em trio perfeito

Os meus transitavam tranquilos azuis criaturas flutuantes

Noturna grama desprogramada nos acholhia em tuas carícias gratuitas

palavras pairavam,mas não encarnavam em nossas trêmulas laringes

uriçados os pêlos carnais,tramava ainda a alma o que fora prometido

círculos e triângulos vasculhando o trigo inesperiente de nossas peles

pretendia te tragar sem demora à primeira sololência

indescência seria não te entregar meu coração puro e cruel

Me cheiras à montanhas encaichoeiradas,tuas entranhas se abrindo pra Lua vibrante ...espetáculo tal que,me percorre eletrochoque bestial todo o ser criativo!

Sua criatura cavalgando imatérias crescentes,suas mãos atraindo estrelas gigantes

rodopios deslizando sobre a coerência dos que atravessam a ponte patriacal

Mãe natureza trovejando ventanias em neurônios transeuntes libertários

Espalmadas mãos tremendo,temendo agora a quebra das paredes confortáveis...lembre-se,é preciso vez em quando voltar ao trevoso mundo das palavras,vez em quando espiar o que do outro lado habita,comungar travassias de muro!mas cuidado com o belo!

desequilíbrios brotam de almas despreparadas em apreciar!

Agradeça à natureza e teus acreditáveis seres!e que desçamos a montanha sem tropeçar!

Leon de RioAcima
Enviado por Leon de RioAcima em 04/11/2010
Código do texto: T2597242
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