POR ELE MESMO

Nascido em Guarulhos, grande São Paulo, Sérgio Siverly mostrou suas aptidões para a área desde cedo. No caderno da mãe, passou a rabiscar histórias em suas linhas verticais por cima de uma máquina de costura que serviu de escrivaninha para o garoto de seis anos.

Aos doze, quase tornou-se jogador de futebol pela federação paulista de futebol, mas devido a um problema de saúde, abandonou sua paixão infantil.

Depois passou por sete anos de depressão até enraizar seu amor pela arte. Passou a escrever poesias, letras de música; depois passou para peças de teatro. Aos quatorze anos conheceu através de um CD e de um amor intenso, uma música chamada 'Bohemian Rhapsody' e a banda inglesa 'Queen'. Com suas pesquisas, acabou caindo de amores por Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon, criando uma orgia infinita de prazeres musicais.

Depois conheceu o amante Elvis Presley, o qual lhe rendeu exemplos e amadurecimento pródigo. O tempo continuou e conheceu os bons rapazes do U2, a mãe artística Elis Regina e o blues como superação das dificuldades. Com voz e violão, viajou na MPB e bossa, ao som do teclado ganhou notas ‘bagunçadas’ em músicas sem destino aparente.

Hoje vive na clandestinidade artística, escondendo-se por porões e esgotos na busca da música perfeita. E há quem diga que morrerá sem encontrá-la.