Eu, o mundo, e minhas poesias! (postagem diária)

Hoje só escrevo isto;Começo agora, inlook, a biografia que um dia vou publicar,me irei conhecer a mim mesmo em cada clik neste meu velho "Asus".Hoje 22 abril 2011,2.26 AM.Comodamente recostado em minha cama da casa de Berrechid,Marrocos,me entrego neste alucinante desafio,a minha biografia.5o anos de as mais mirabolantes aventuras,tudo que vão ler neste espaço é pura cemântica do que vivi e me tocou indelével nesta caminhada pela agrura diária que nos sensiviliza,mas nos perfuma a alma,nos amadurece e nos faz sentir gente amada e querida em algum lugar deste mundão que nos enche as retinas e o coração. Porém;por vezes tem um vazio,vazio de alma que se enche com coisas de nada. Por vezes esses nadas se tornam em caldeirões de lava que varrem tudo em sua passagem pelas encostas e ravinas da vida,outras vezes sai como erupções danuvianas,rompantes de vigor que nos moldam a alma,e por vezes vazios que se enchem de palavras e rimas que se nos afloram do coração. Os capítulos que esplanarei serão aleatórios,se os apresentar de forma contínua será maçante,e previsivél,será pois um desafio da linha de pensamento. Tortura,507 dias de clausura: Mais marcante será pois o primeiro dia de entrada naquele antro de miséria humana,a prisão regional de Leiria.Muitos se seguiram,506,cada teve a sua quantidade de história e adrenalina,seria mais fácil,porventura,alhear este episódio,é óbvio,mas a minha história nunca seria a mesma,transparente e profunda que me fere os neuróneos,doce e amargos foram muitos minutos que me cércearam e laceraram os ignóveis momentos de angustia e de vitórias que ali vivi. Muitos amigos me questionam o porquê de teimar em mencionar este episódio em meus epilogos,returco,mas se eu me escusar e esconder de o que sou ,ou fui,quem sou eu afinal? se tive fome ou sede, se dormi ou desesperei pelo raiar da aurora,fui eu,quero ser eu. Vos digo,queridos,eu não seria mais o que sou se não bebesse este cálice de fel,que me machucou e amolgou o coração e até os músculos se entorpeceram nas frias lages que me serviram de alcova.Teimo,teimo que a vida nos dá coisas boas e más conforme nossas opções.Naquela manhã,bem cedo,sábado não foi mais o mesmo,o tocar da campaínha áquela hora me regelou a espinha,um sexto sentido,dizem,nos alerta, que crepita a nossa mente, como se azeite fervesse nas retinas de um acordar mirabulante. O agente de autoridade que se apresentou me convidou a o acompanhar á viatura a fim de assinar um documento.Aí me disse-O senhor está detido; Minha vida acabou ali,pelo menos a que eu levava então,estava de chinelo de quarto nem mais volvi,me despejaram na masmorra,esse o termo mediaval para uma prisão,claro que tem mais condições,algumas,mas o objetivo é o mesmo,encarcerar.Valeu-me encontrar algumas caras conhecidas daquela cidade,logo me senti como móvel da casa,ali não se chora,embora a alma esteja sangrando,não se encolhe,embora por vezes nos sintamos terrivelmente pequenos temos que mostrar outra face, a face