Foi como um sonho

Foi como um sonho

Uma garotinha brincava de sonhar

Ela sonhava com a alegria,

Que vinha brincar com ela todos os dias

Ela sonhava com o carinho

Que a cercara em todo tempo

Ela sonhava com amor, que prometeu

Nunca lhe deixar.

Mas um dia ela fez novas amizades;

Uma delas era a tristeza...

Que prometeu vir lhe consolar

Ela também encontrou a solidão

Que lhe ensinou a caminhar.

Ela lhe apresentou o medo

Que á faria nunca desejar

Tudo isso para nunca mais sonhar.

Mas na estrada da vida ela encontrou

Um Senhor carpinteiro que morava

Em uma linda casa. Ele há ensinou

Uma nova estrada mostrou seus lindos

Vasos com porções variadas.

Aquela garotinha ficou fascinada com tanta beleza;

Foi ai que ela se lembrou de suas antigas amizades,

Que a fazia sorrir de maneira desesperada,

Daquele carinho que á cercara na longa estrada

Do amor que estava sempre ao seu lado de maneira frustrada.

Sem perceber ela foi surpreendida

Pela Senhorita de vestes reluzentes,

Ela era tão fascinante, que nem seu nome

Ela pode lembrar. Só sabia que no abrir

De sua boca, suas palavras soavam como o vento

Ou melhor, como a brisa a lhe refrescar;

Com palavras doces e amigas, que a fizera

RESSUCITAR.

Ressuscitar, sim, aquela criança que um dia morreu,

Pois a solidão a fez esquecer,

E apenas lembrar que ela tinha que crescer.

E ela cresceu de maneira desesperada,

Como se tivesse lançado-a em meio ao mar

Lutando em meio às ondas para se salvar

E quando já não tinha forças...

Sentiu uma mão a lhe puxar.

Era um Senhor, Ele era tão bonito

Que sua face não conseguiu contemplar

Ele á ensinou muitas coisas,

Mas poucas ela sabe usar.

Ele falou que sua vida iria transformar

Mas se apenas ela deixasse ser levada

E conduzida por algo que não pode discerni apenas sentir.

Poderia doer mas Ele sempre estaria ao seu lado para acolher.

E mais uma vez veio um vento a lhe refrescar,

A tocar sua pele macia

Era a Senhorita de vestes reluzentes

Ela lhe prometeu que nada iria lhe faltar

Ela lhe ensinou a orar, e também a nadar.

A nadar sim!Isso ela o fez, para que

A linda garotinha alcançasse algumas coisas

Que ela precisará ir buscar, mas ela não

Sabia bem ao certo o que seria.

E preferiu não questionar, permaneceu calada

Pois ainda estava dominada pelo medo

Medo ela não soube explicar;

Mesmo assim começou a admirar

Aquelas criaturas que pareciam

Nunca lhe deixar. Seus olhos eram como fogo

Que fazia com que ela se sentisse aquecida.

Eles lhe fizeram tornar para uma sala,

Mas esta era diferente, nesta continha seu

Sentimentos, muitos deles á faziam chorar

Mas ela pode sentir uma mão a lhe acalmar.

Logo após, essas pessoas lhe mostraram uma chave

E um lindo jarro

Nele estava escrito o que não pode decifrar,

Mas parecia algo como o...

Como é que é mesmo???!!!

Há sim, parecia com o Amor.

Mas também não pode tocá-lo

Pois falaram que ela tinha

Que nadar em direção

A algumas ilhas, ate encontrar

Um lindo vaso como aquele

Que logo reconheceria.

Então decidiu ir buscá-lo

Mas pediu que aquelas pessoas

Maravilhosas jamais a deixassem

E estivesse sempre ao seu lado

Par auxiliá-la a tomar decisões

Pois não queria ser tomada novamente

Pelas amizades de engano que á confortara

E por aquelas portas que ela passara

Que ela pudesse deixar carinho e consolo

Por mais que não pudessem lhe proporcionar o mesmo

E ela pode sentir que algo dentro de seu ser

Estava sendo transformado, sentia dor

Mas ela não quis saber e foi em busca da primeira porta...

Nesta porta tinha muita Confusão

Um carinha meio desengonçado

A olhar para ela sem nada lhe oferecer

Queria apenas lhe mostrar coisas das quais

Ela nunca conheceu, ele nem queria saber

Mas ela partiu e deixou seu jeitinho meigo de ser para

Conserta aquela vida

Mesmo sem surgi efeito ela prosseguiu.

Já na segunda porta

Tinha um rapaz aventureiro

Ele era “mensengeiro”

Ele tinha um chamado, mas

Fazia pouco caso

E a garotinha não quis saber

Deixou ser levada

Pelas suas palavras encantadoras,

Pois ele sabia tudo o que ela queria ouvir

E quando estava prestes a lançar-lhe um golpe fatal

Apareceu seu amigo Carpinteiro que com voz

De Autoridade mandou-a partir

Sem olhar para traz, a garotinha pode avistar

Antes mesmo de sair, o seu vaso

Que chamava se: Engano. E correu

Em direção ao mar, sem fôlego quase para continuar

e foi em direção a outra ilha...

Desta vez pode avistar uma, mas perto que outra

Alegre a garotinha pensando que ficara mais fácil

Correu em direção à primeira ilha

E avistou uma linda porta

Ela era cheia de Livros parecia

Uma biblioteca, e nela tinha um

Rapaz elegante parecia me conquistar

Só que diante dele

Tinha uma mesa que só ela pode

Avistar o que não lhe agradou.

Ela resolveu olhar ao menos em sua face

Mas se arrependeu, seus olhos pareciam lhe fisgar

Como se fizesse delirar, ela só queria escapar

Ele transmitia segurança, mas era difícil raciocinar

Com aquele jeitão engraçado de ser, palavras bonitas

Ele tinha para consolar, mau nenhum pode se avistar

Ele tinha um relógio que não parava de correr

E o que ela mais queria era sair dali, não sei por quê

Nem como, mas vergonha ela sentia. Saída ali não via

Pois sem direção ela ficou

Foi assim que ela se sentia perto daqueles sentimentos

Que há envolvia, pois não sabia julgar

Então chamou pelos seus amigos que rapidamente compareceram

Mostrando-lhe saída; mas antes de partir ela desejou olhar para traz

Desejando ao menos sua amizade, foi ai que ela percebeu que ele

Tinha em seus braços o vaso chamado Saudade

(Porem ela selou com ele um compromisso diante de seus amigos afim de que toda vez que sentisse saudade dele, seus amigos fossem visita-lo)

Um pouco desanimada ela prosseguiu

Entrou em uma porta que não tinha

Luz comum. Nela tinha luzes diferentes e um som muito alto

Que cheguei a ficar b-o-l-a-d-o-n-a

La dentro fedia a fumaça, procurei o dono dela

Mas encontrei um DJ, ele era muito meloso, sentia-se carente

Ficava me importunando cuspindo fumaça em meu rosto

Acariciava meus cabelos que pareciam anestesiar-me

Antes mesmo de desmaiar procurei a saída, e logo avistei seu vaso

Que se chamava Curtição. Parecia legal, mas seu vaso me fazia arrepiar

(Desejei nunca ter entrado ali)

Ainda em busca de sua porta, ela seguiu para outra,

Esta também era cheia de livros preparatórios

Pareciam para concurso, mas não sei bem ao certo

Ao entrar pude perceber um jovem, ele era engraçado

Fazia-me sorrir, mas também me deixava brava.

Ele não era um qualquer, ele era diferente

Ele tinha defeitos e buscava não satisfazê-los

Ele tinha coragem, mas também tinha vergonha

Não sei por quê. Ele me contava de seus segredos

Dos quais nunca pude imaginar

Foi Que nem um Sonho

Insistia em questionar-me, mas eu não quis falar.

Sem ao menos conhecer seu vaso, já sabia que era

De um Sonhador. Então resolvi partir, mas antes

Que eu fizera isto, ele segurou em minha mão

E em meus olhos pode decifrar a tristeza que

Neles tinham, e me contou que não via nenhum

Sonho em minha vida, então quebrou um pedaço

De seu vaso sem se importar. Para mim foi o

Suficiente e jamais poderei esquecer aquele ato

Tão singelo.

A ele prometi também que o visitaria sempre que a

Saudade me encontrasse, e ele me fez prometer que tornaria a

Sonhar. Isto não prometi, pois somente meus amigos poderiam

Reconstruir em mim algo assim, pois a essência daquela menina

Se foi e com ela suas esperanças.

E essa historia não termina assim

Pois a menina ainda esta em busca da sua porta

E durante esta jornada ela jamais poderá se esquecer

Do jovem que com seu olhar deixava saudade

Prometendo conversar com seus amigos a seu respeito

Mesmo que seu relógio fosse contrario

E ao jovem que de uma maneira simples e humilde

Luta ansiosamente querendo trazer

Os sonhos perdidos daquela garotinha.

Pena que isso somente o tempo poderá

Fazer com que aquela garotinha torne

A sonhar;

Sonhar não com sonhos simples,

Mas aquele que o vento um dia levou...

O Amor!!!

Ludmila Gloria
Enviado por Ludmila Gloria em 26/09/2011
Código do texto: T3242394
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