MINHA HISTÓRIA DE VIDA I

Um adolescente de 17 anos e outra de 15 anos se apaixonam e eis que surge eu no dia 1 de janeiro de 1994.

Bom, são 19 anos de vida, mas com certeza tenho bastante história para contar... Lembro que quando era bem pequena, minha mãe saia para trabalhar de manhã, enquanto minha tia, sua irmã mais nova, ficava cuidando de mim. Eu acordava bem cedo, junto com a minha mãe e pedia a ela que colocasse a fita de video do Rei Leão. Adorava esse filme.

Me lembro também da minha primeira festa de aniversário. Eu tinha 3 anos de idade. Sim, me lembro como se fosse ontem. Eu era uma menina muito pirracenta e foi nessa festa que ganhei minha primeira bicicleta, presente da minha madrinha.

Com quatro anos de idade já sabia escrever meu nome e contar até 20. Tudo isso foi minha mãe quem me ensinou. Com cinco anos entrei no jardim de infancia e chorava todas as vezes que minha tia me deixava só com as outras professoras. Tinha uma amiga inseparavel que se chamava Beatriz e só parei de chorar, depois que minha amiga entrou para o jardim de infância comigo. Como eu sinto saudade daqueles tempos...

Com sete anos entrei para a escola. Não chorei, porém achei tudo diferente. Alta e magrela acabei virando nerd, e era prestigiado por todos os professores, coisa que eu não gostava muito, afinal a maioria dos meus colegas tinha ciumes.

Na segunda série, eu tive minha primeira briga na escola. Foi com uma menina chamada, Sabrina. Eu dei um soco no olho dela e ela me arranhou com o lápis. Aquela menina era meio louca, mas eu gostava dela. Também foi na segunda série que eu tive meu primeiro namoradinho. Ele se chamava Joel. Todos os dias eu recebia uma cartinha dele, ganhava aqueles anéis de 10 centavos, balas... Na hora de ir embora ele sempre carregava meus materiais até na porta de casa e eu lhe dava um beijo no rosto... Bons tempos aqueles.

Na quarta série eu conheci uma menina que se chamava Rafaela. Morava perto da casa da minha avó, onde tinha um pequeno campo e lembro que depois das aulas, Nós íamos para lá e ficavamos fazendo capoeira como restante da turma. Era bem divertido.

Já na quinta série fui para outro colégio, mas esse era colégio mesmo. Fiquei completamente assustada, pois não conhecia ninguém. Ah, como foi sinistra essa época... Morria de medo de tomar advertência e de tirar nota vermelha e não deu outra... No primeiro bimestre perdi média em matemática e levei advertência da professora de português por ter esquecido de fazer o dever. Como chorei esse dia. O pior foi ver a cara de decepção da minha mãe.

Logo que passei pro primeiro ano do ensino médio me enturmei com várias pessoas e acabei ficando na turma do fundão. Lembro que todos os dias era dia de festa conosco. Não havia dia, aula ou professor ruim. Era guerra de bolinhas de papel, muitas gargalhadas, várias fotografias e muita música... Entre essas já havia sido expulsa de sala, assinado ocorrencia, perdido ponto por conversar... Enfim, já havia se tornado algo comum para mim e que cá entre nós, sinto muita saudade.

No segundo ano foi a época que tinhamos mais viagens escolares do que aulas. Era tão divertido. Fazíamos tantas bagunças... E tudo isso através de uma professora chamada Rita e um professor chamado Carlos. Viajamos para Caeté, Diamantina, Ouro Preto, Congonhas, São João Del Rei.... E foram as melhores viagens da minha vida...

No último ano de colégio acabei ficando responsável pela comissão de formatura e louca por não saber qual profissão iria escolher para tentar entrar na federal. Lembro que desde criança dizia que iria ser veterinária, depois queria ser biológa, pensei em fazer turismo, mas vi que eu não tinha nada a ver com esse curso, queria fazer medicina, mas por fim acabei optando por enfermagem... Mas quase acabei passando em Medicina naquele mesmo ano. Enfim, mas essa comissão de formatura deu uma dor de cabeça... Mas no final ficou linda e foi um dia feliz da minha vida. Foi bacana ver minha mãe, minha avó e minha tia me prestigiando... Só fiquei decepcionada por ter sido a oradora da turma e no momento de falar perceber que meu pai estava ausente... Mas fora isso foi tranquilo... Eu já havia ingressado na faculdade e uma nova fase iria se iniciar a partir dali.

Lembro que no mesmo ano da formatura do colégio, eu comecei a ficar com um rapaz que se chamava Rodrigo. Nos davámos super bem, mas por ele ser mais velho do que eu, lembrando que na época eu tinha 17 e ele 30, minha mãe proibiu nosso romance, mas continuamos as escondidas, mas depois não deu certo e acabamos nos tornando apenas amigos mesmo.

Ahhh... a faculdade... Foi simplesmente assustador o primeiro dia. Me senti super mal, não conhecia absolutamente nada e nem ninguém, tanto que acabei caindo em uma sala errada e que vergonha que me deu na hora de dizer a professora da turma de direito que eu pertencia a turma de enfermagem... (risos)

O segundo dia de aula na faculdade foi maravilhoso, pois eu me apaixonei a primeira vista e por quem? Ahhh... Isso é segredo... também já quis cursar educação física...

Ahhh e foi na faculdade também que eu peguei recuperação final, e por causa de um misero ponto. Meu Deus, me senti a mais inútil das criaturas. (risos) Mas acabei passando com 95 em 100 na matéria de Nutrição e Dietética. ( risos).

No início desse ano consegui uma bolsa de estudos na faculdade e quase passei em Medicina Veterinária lá em Viçosa. Foi por pouco... Ano que vem vou tentar de novo.

Ano passado foi a primeira vez que viajei para longe sozinha. foi tão divertido. Curti cada momento da minha viagem. Na verdade fui para o litoral capixaba e fiquei hospedada na casa da minha prima Luciana e minha tia Sônia, que é uma das tias mais fantásticas que tenho. Uma pena ter conhecido ela só depois de grande. Em julho, nas férias voltei para lá também, e fiquei durante quinze dias. Foi bem legal.

E, bem, tem muitas outras coisas para contar, mas o texto está ficando bem extenso... Talvez em outra hora, outro dia, outra semana, mês ou ano eu passe aqui e continue contando... (risos).