Biografia do Geógrafo ROBERTO MESSIAS FRANCO

Roberto Messias Franco faz parte do grupo de pioneiros que dedicaram suas vidas desde os anos 70 na luta em defesa da natureza brasileira!!!

Curiosamente, Roberto Messias é um mineiro de origem e criação, mas não de nascimento. Toda sua família é tradicional de Minas Gerais, contudo ele nasceu, em 30 de dezembro de 1946, no Rio de Janeiro quando seus pais lá estiveram morando por um curto espaço de tempo. Seu pai, Raul Franco Júnior, trabalhava numa empresa de construção civil e estava cumprindo uma tarefa na capital carioca quando sua mãe, Maria Aparecida Messias Franco, deu a luz. Em várias gerações, só Roberto veio ao mundo fora de terras mineiras. Aquele pequeno incidente em sua trajetória foi na verdade um prenúncio de uma vida repleta de idas e vindas, cheia de emoções, realizações e conquistas.

Quando seus pais retornaram para Belo Horizonte, nasceram seus três irmãos: José Mauro, Raul e Maria Lúcia.

Roberto Messias estudou o ensino fundamental no Grupo Escolar Barão do Rio Branco. Concluiu o segundo grau numa das melhores unidades de ensino da capital – o famoso Colégio Estadual de Minas Gerais – que já formou célebres personalidades da vida pública mineira e nacional, como: Elke Maravilha, ator José Mayer, sociólogo Betinho, jogador de futebol Tostão, escritor e jornalista Fernando Sabino, ex-prefeitos de Belo Horizonte Eduardo Azeredo e Fernando Pimentel, além do ex-presidente Getúlio Vargas e da presidenta Dilma Rousseff.

Com uma ótima formação escolar, Roberto Messias passou facilmente, em 1964, no vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para cursar Geografia.

Ingressou na faculdade em 1965, pouco tempo após o golpe militar. Aquele período foi bem difícil, pois várias mudanças drásticas estavam acontecendo, com restrições de liberdades individuais e coletivas.

Roberto Messias fez parte da juventude inconformada com a opressão imposta pela Ditadura. Participou ativamente do movimento estudantil, chegando a ocupar a vice-presidência do Diretório Central dos Estudantes da UFMG.

Atuou no movimento “Ação Popular” com intuito de derrubar o governo dos militares. Quem se opunha ao regime ditatorial era considerado um inimigo da nação. Censuras, perseguições, prisões, torturas e mortes eram fatos comuns naquela época. Pela sua luta no movimento popular, Roberto Messias foi perseguido, preso, julgado e exilado. Em 1969, foi morar na França onde cursou Pós-graduação em Ecologia pela UNESCO, em Paris, Montpellier e Toulouse. Em seguida fez Doutorado na Universidade Louis Pasteur de Strasbourg.

Na década de 70, as preocupações com a questão ambiental estavam ganhando força em vários países. A Organização das Nações Unidas (ONU) realizou em 1972, na cidade de Estocolmo, a primeira Conferência sobre Meio Ambiente. Diversos pesquisadores e lideranças brasileiras participaram desse evento. Em 1973, o governo brasileiro criou a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), e o renomado biólogo e professor da USP, Dr. Paulo Nogueira Neto, tornou-se seu primeiro secretário. A SEMA era vinculada ao Ministério do Interior e tinha a função de traçar estratégias para conservação do meio ambiente e para o uso racional dos recursos naturais. Também nesta época alguns estados mais industrializados criaram as primeiras agências ambientais para controle da poluição, como a Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (CETESB), em São Paulo, a Fundação de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA), no Rio de Janeiro, e o Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM), em Minas Gerais.

Assim que retornou ao Brasil, em 1975, Roberto Messias vivenciou esses primeiros acontecimentos na história do ambientalismo nacional.

Logo começou a trabalhar na área ambiental em Belo Horizonte, como Coordenador do Programa de Meio Ambiente da Fundação João Pinheiro, permanecendo por dois anos nessa função.

O ano de 1977 foi bem marcante na vida de Roberto Messias. Ele se tornou Coordenador do Programa de Parques, Reservas e Grutas do Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC). Ingressou como professor, no Instituto de Geociências da UFMG, iniciando uma longa carreira de sucesso que o levou a ministrar aulas em inúmeras universidades pelo país. Como se tudo isso não bastante, foi nesse ano que ele se casou com a jornalista Ângela Drummond, com quem teve três filhos: Augusto, Raul Gustavo e Amanda.

Como técnico e docente Roberto Messias apoiou várias ações e projetos de importantes organizações ambientais, como: Associação Mineira de Defesa Ambiental (AMDA), Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN), Centro Mineiro para Conservação da Natureza etc.

Nessa época, as políticas públicas eram voltadas para o combate a poluição na região metropolitana de Belo Horizonte, controle das emissões de gases e efluentes no Vale do Aço, e criação do Parque Estadual do Rio Doce.

Minas Gerais sempre teve papel importante no cenário nacional, influenciando em vários aspectos da sociedade brasileira (ciência, arte, política, movimentos sociais etc.). Os ecologistas mineiros foram protagonistas em várias lutas na proteção da natureza. O nascimento da Política Nacional do Meio Ambiente, aprovada pela Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, teve contribuição de vários amigos e companheiros de Roberto Messias.

Em 1983, ele foi nomeado pelo governador Tancredo Neves ao cargo de Superintendente do Meio Ambiente da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais e Secretário-Executivo do Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM).

Em 1986, mudou-se para Brasília, após receber um convite de Deni Lineu Schwartz, então Ministro do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, para assumir o cargo de Secretário Especial do Meio Ambiente (SEMA), e Secretário-Executivo do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Substituir Paulo Nogueira Neto que já estava no cargo há 12 anos não foi tarefa fácil, mas felizmente Roberto Messias contou com ajuda de muitos amigos para levar adiante aquele valioso legado.

Em 1988, deixou a SEMA para atuar como consultor de projetos ambientais para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Banco Mundial e várias empresas.

Em 1991, retornou para Belo Horizonte, como Presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Gerais e Secretário-Executivo do Conselho de Política Ambiental (COPAM). Nessa época, acompanhou a maior Conferência já realizada pela ONU, a famosa ECO-92, no Rio de Janeiro, reunindo milhares de pessoas de dezenas de países para debater as questões ambientais. Esse grandioso evento foi um marco na construção das políticas públicas, influenciando inúmeras entidades na necessidade de proteção de nosso planeta.

De 1994 a 1996, morou na capital do México, na função de Diretor-Adjunto do Escritório Regional para América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Em 1997, retornou para trabalhar na Prefeitura de Belo Horizonte, como Secretário Municipal Adjunto do Meio Ambiente.

Nessa época, cursou Administração de Programas de Meio Ambiente na Fundação Getúlio Vargas (Rio de Janeiro), e Executive Development Programme na Universidade norte-americana de Harvard (Boston).

Novamente se mudou para o exterior. Agora para Quito, a belíssima capital do Equador, localizada no litoral do Oceano Pacífico. Foi Diretor-Regional da União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) para a América do Sul, de 1999 a 2002.

Em seguida, assumiu novo posto em Brasília, como Secretário-Geral do WWF, de novembro de 2002 a abril de 2003.

Logo que a ambientalista Marina Silva assumiu o Ministério do Meio Ambiente (MMA), várias mudanças ocorreram. O médico amazonense Marcus Luiz Barroso Barros assumiu a presidência do IBAMA e Roberto Messias Franco foi nomeado Superintendente do IBAMA em Minas Gerais, de abril de 2003 a maio de 2007.

Com a saída de Marcus Barros, o biólogo Balizeu Alves Margarido Neto assumiu seu posto, e trouxe Roberto Messias para sua equipe como Diretor de Licenciamento e Presidente-Substituto do IBAMA, de junho de 2007 a junho de 2008.

O ambientalista carioca Carlos Minc substituiu Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente e convidou Roberto Messias para assumir a presidência do IBAMA, de junho de 2008 a abril de 2010.

Após sair do IBAMA passou a atuar como consultor na empresa Alpha Empreendimentos Ltda / Alpha Ambiental.

Em março de 2011, retornou para sua terra natal, como Secretário do Planejamento e Gestão da Prefeitura de Nova Lima. Em janeiro de 2013, assumiu a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Nesse período aconteceu a Reestruturação do CODEMA (Conselho de Defesa Ambiental), e foram criados quatro Monumentos Naturais (MONAT), atendendo as reivindicações de ONGs e pessoas que lutam pelo desenvolvimento sustentável, com objetivo de preservar belas paisagens consideradas patrimônio ambiental do município. Realizou a 1ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, em Nova Lima, com tema central os resíduos sólidos.

Foi professor em cursos de pós-graduação em Ciências Ambientais: na Universidade Federal do Pará, na Universidade Federal do Ceará, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; no Instituto de Educação Tecnológica de Minas Gerais e na Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC).

Também ocupou diversos cargos em outras importantes entidades, tais como: Membro do Conselho de Administração da ENDA (Environnement, Developement, Action), de 1990 a 2002, em Dakar, Senegal; Vice-Presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA), de 1984 a 1986; Membro e vice-presidente do Comitê Brasileiro do Programa MAB/UNESCO, Brasília, de 1986 a 1988; Vice-presidente da Associação Brasileira de Municípios e Meio Ambiente (ANAMMA), de 1997 a 1998; Membro, desde 1990, do Conselho Científico da Fundação Biodiversitas, e Presidente da mesma de 2002 a 2003, em Belo Horizonte; Membro do Conselho Diretor da WWF Brasil, de 1998 a 2002; Membro do Conselho Diretor do Instituto Terra, Aimorés, desde 2002.

Ao longo de sua carreira, publicou 96 artigos e quatro livros sobre temas ambientais.

Pouca gente tem noção, mas para que produzisse tanto e com tamanha qualidade em sua carreira, Roberto Messias contou com a influência de inúmeros profissionais que teve o privilégio de conviver no Brasil e em outras nações. Getúlio Vargas Barbosa, seu professor de Geomorfologia na Universidade e amigo que lhe mostrou a importância do rigor e da honestidade intelectual; José Israel Vargas e Octávio Elísio Alves de Britto, que lhe abriram as oportunidades para trabalhar em meio ambiente; Ignacy Sachs, o famoso pensador que criou e divulgou no Brasil o conceito de ecodesenvolvimento, tornou-se seu grande mestre e inspirador; Jacques Bugnicourt, que atuando nas comunidades pobres da África e Ásia, criou ali importantes núcleos de pensamento e ação ecológica; Joca Serran e Eduardo Neira - o primeiro brasileiro e o segundo peruano, pensadores das cidades latino-americanas; Arsenio Rodriguez, Diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente na América Latina e Caribe, com quem trabalhou no México e percorreu a América Latina.

Roberto Messias foi um dos pioneiros na área ambiental, atuando nos três poderes (federal, estadual e municipal), além de ter feito vasta carreira como consultor, assessor e professor universitário. Poucos profissionais carregam em sua bagagem tamanha experiência, tendo passado pelo serviço público, empresas privadas, ONGs Ecológicas e grandes universidades.

Logo em seu nascimento, ficou claro que Roberto Messias Franco teria uma história bem diferente de seus irmãos, primos e primas. Na verdade, poucas pessoas têm uma vida tão rica em acontecimentos, fatos, realizações e conquistas. Ele manteve suas raízes mineiras, mas suas ações não ficaram limitadas pelas fronteiras de seu estado ou de nosso país, pois sua trajetória sempre foi itinerante e ousada, chegando a várias nações diferentes. Por tudo isso que Roberto Messias Franco é reconhecido como um dos grandes nomes na proteção ambiental dos recursos naturais do Brasil!!!

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Brasília – DF, Novembro de 2014.

Giovanni Salera Júnior

E-mail: salerajunior@yahoo.com.br

Curriculum Vitae: http://lattes.cnpq.br/9410800331827187

Maiores informações em: http://recantodasletras.com.br/autores/salerajunior

Giovanni Salera Júnior
Enviado por Giovanni Salera Júnior em 08/11/2014
Reeditado em 28/09/2021
Código do texto: T5027729
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