Autobiografia

Falar de mim, por onde começar, nem sei. Bom, tenho 18 anos, 1.78cm de altura de acordo com minha última medição, 69kg, branco, meu cabelo é cacheado quando grande, confesso que não gosto muito, prefiro quando estar cortado de forma curta, olhos castanhos escuros, uso óculos desde os três anos de idade, na época colegial era um bom aluno, tinha um defeito, acredito que comum, conversava muito, atitude esta que me rendeu até o apelido de periquito, que mais tarde se transformaria em periquito baliado, devido a um colega que executando sua tarefa corriqueira de se deslocar até o colégio, encontrou no chão por onde passava, um panfleto que se tratava de um show em um local de fortaleza, que agora não recordo o nome, pois bem como dizia, neste tal informativo havia as bandas que iriam se apresentar no dia especificado naquele papel, e para minha sorte ou azar, como queiram interpretar, no meio destes grupos musicais havia um que se chamava pirikitu baliado, assim estava escrito, esse era meu apelido quando sai do colégio, Educandário Santos Dumont, essa denominação chegou aos ouvidos de meus amigos na rua onde moro e, por conseguinte passou a ser somente baliado. Gosto também de músicas românticas à noite, serve para sonhar e para acalentar minha alma, pode parecer algo meio feminino, mas é o que me faz sentir bem e não tenho vergonha de falar, e também para que eu possa refletir sobre minha vida afetiva, esta tal que não fui bem sucedido, não faço o estilo garanhão, no entanto por muitos anos não conseguia compreender qual o motivo de tudo aquilo, mas depois de várias experiências frustrantes percebi que o problema estava comigo, pois não aproveitava as oportunidades que se encontravam na minha frente, não sei o porquê, talvez inexperiência, falta de coragem, não sei, o que digo é que com elas amadureci e hoje tenho uma outra visão de tudo o que se passou, gosto também de escrever, é nesta arte que encontro minha válvula de escape, pois sempre quando me sinto angustiado ou até mesmo sufocado com algum sentimento, imediatamente encontro alívio no exato momento em que a realizo, saio moderadamente para as famosas farrinhas,mas não sou de exagerar no alcoolismo,afinal nos prejudicamos muito com essa prática,se ela for excessiva e continuada,tenho bastante apreço pela leitura. Acredito que beleza é algo relativo, tenho a máxima certeza que não estou no padrão adotado pela sociedade, e isso outrora já me causou decepção, mas com o meu aprendizado passei a gostar do modo que sou, tenho outras paixões, futebol é uma delas, torço pelo Palmeiras e também pelo Fortaleza, outras duas paixões minhas que já foram mais intensas, pois desde o momento que fiz a crisma foram diminuídas radicalmente e as coloco hoje em um patamar de admiração e não de fanatismo como antigamente, o alviverde entrou em meu coração desde meu nascimento, já o Fortaleza apenas no ano de dois mil e por fim adoro viver, adoro minha vida e pretendo estar com ela por muitos anos, para sentir novas emoções, para aprender com possíveis decepções, para transmitir aos que estejam ao meu redor uma mensagem de carinho, bem-estar, tranqüilidade, para servir de exemplo ao(s) meu(s) futuro(s) filho(s), para poder vê-lo(s) crescer, portanto para viver...

Júnior Freitas
Enviado por Júnior Freitas em 24/06/2007
Reeditado em 01/09/2007
Código do texto: T539485
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