Como eu cheguei aqui

Ah, oi, tudo bom?

Eu ainda não sei bem como começar isso. Bom, esse é o primeiro texto que eu exponho para alguém além de um amigo meu que quase sempre lia o que eu escrevia e me “diagnosticava”. Esse é o primeiro que eu posto, mas o vigésimo sexto que eu escrevo. Quando eu comecei a escrever foi puramente desabafo, eu não tinha ninguém pra conversar durante a madrugada e muitas coisas estavam me atormentando a mente naquele dia. Eu já tinha ouvido sobre pessoas que desabafavam escrevendo o que sentem e resolvi dar uma chance e aqui estamos depois de um mês inteiro de textos desabafando eu resolvi mostrar ao mundo o que a minha mente inquieta produz. Digamos que foi um longo caminho para chegar nesse ponto já que nunca passou pela minha cabeça expor tantas informações, meus maiores medos, paixões e tristezas, porém tudo isso mudou. Começando pela pequena troca de sentimentos que eu tive em que toda a tristeza e desespero armazenados no meu corpo foram trocados pela felicidade (eu ainda não me acostumei a isso). Bom, eu nunca fui muito de me expor, sempre fui muito na minha e não queria ou precisava que as pessoas soubessem da minha existência, porém nesse período eu senti uma grande vontade de mostrar para as pessoas as minhas ideias, mesmo que elas fossem tristes, engraçadas ou estranhas, eu queria que as pessoas vissem e entendessem aquela sensação que eu estava sentindo. Havia algum tempo que eu precisava tirar uma foto e nesse dia eu resolvi tirar a bendita foto e faria a mais engraçada que conseguisse, eu odeio tirar foto (acho tudo muito falso, mas fica pra outra hora), eu gostei realmente de me esforçar para deixar a tal foto a mais engraçada e com a minha cara. Com esses textos eu queria que surtissem o mesmo efeito de transmissão de sensações, o que eu acho meio difícil afinal eu nunca escrevi para ninguém além de mim e não me acho um ótimo escritor.

Eu ainda não consigo escrever “conscientemente”, afinal eu ainda meio que desabafo nesses textos então, quando não tem nada me incomodando não consigo escrever sequer uma linha. E isso me gerou alguns problemas porque eu comecei a entrar em abstinência de escrever (quem diria eu pensando isso, nunca fui muito fã de escrever, sempre me vi péssimo nesse ponto), chegando ao ponto de procurar no nosso querido Google maneiras de libertar a criatividade presa. Rendeu-me algumas coisas, mas preferi começar por essa aqui onde eu explicaria como e porque eu decidi expor os textos.

Depois de desabafar em vários textos diferentes eu comecei a sentir um apego por escrever, é como se fosse um mundo todo livre onde eu posso inventar qualquer coisa e fazer dele o que quiser. Quem sabe um dia eu não aprenda a escrever melhor e faça algo que valha a pena de se ler, mas acho que por enquanto é o suficiente.