Enfrentando Tormentos

Era dor, tristeza, medo, raiva, ódio, rancor, um turbilhão de sentimentos negativos, destrutivos. Tempos difíceis, pensava que ninguém era mais injustiçado que eu. Os motivos foram muitos, um deles foi crucial, mas esse, prefiro não falar, porque envolveu outra pessoa, citarei apenas como superei, no intuito de ajudar alguém que se encontra como um dia me encontrei.

Como superei?

Terapias, palestras específicas, leitura, muita leitura (para entender motivo, razão), até que entendi o cerne da questão. Não existe algoz quando não permitimos, que a permissividade foi meu maior inimigo. Entendi e aprendi que existe livre arbítrio, portanto, tenho dois caminhos e um deles deve ser a minha escolha, saí imediatamente do vitimismo (imediatamente é forte, digamos que com algum tempo), busquei evitar ter pena de mim, porque a gente se depara com o fundo do poço.

Tentei só lembrar das coisas boas e abstrair as ruins. Evitei visitar o passado, Compreendi que ninguém é 100% bom ou ruim, que todos são passíveis de erros, que somos todos passageiros em evolução, e apesar de existir muita gente "ruim" aqui, agora, acredito que esse "ser" foi muito pior em outra vida, porque não existe nesse orbe a involução, pois estamos todos em estado de evolução.

Deixei de culpar outrem, deixei de me culpar, me perdoei, perdoei aquela pessoa que considerei meu algoz e passei a adotar definitivamente essa máxima:

"Nunca faça aos outros o que não queira que lhe seja feito".

Ainda me encontro nessa caminhada, o aprendizado é eterno.

Fathma Oliveira

Phb, 22/09/2018

Fathma Oliveira
Enviado por Fathma Oliveira em 22/09/2018
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