1062-OS PAIS DE ELVIRA

ELVIRA COLOMBAROLLI - bIOGRAFIA - cAP. 2

No meio dessa leva de intrépidos trabalhadores encontravam-se Secondo Colombarolli e Rosa Estevanatto. Viajaram em navios diferentes e em tempos diversos, mas o Destino iria envolvê-los numa trama que os uniria por toda a vida.

Secondo Colombarolli estava com 21 anos de idade, era natural da comuna de DOLCE, província de Verona.

Rosa Stevanato chegou ao Brasil com 16 anos; nascida na comuna de Quiriniago, Província de Veneza.

Logo foram localizados pelos agentes de seus futuros patrões, que os encaminharam para as fazendas a que se destinavam. Fizeram trajeto do Porto de Santos para Juiz de Fora e de lá para Batatais. Em seguida, foram para São Sebastião do Paraíso para residir na fazenda Morro Alto, pertencente à família dos Figueiredo na região de Guardinha, distrito daquele município. o município de São Sebastião do Paraíso. .

As grandes áreas recentemente anexas á fazenda demandavam muita mão de obra. O trabalho era árduo e de conotação escravagista, Os fazendeiros de café tinham necessidade proeminente de mão de obra.

Casados, em 01.09.1899 Secondo e Rosinha foram viver numa casa de colono: era uma habitação rústica, tendo quatro cômodos, madeiramento roliço, piso de chão batido, paredes caiadas em branco. A água devia ser buscada em uma bica, que corria nos fundos, numa bica que servia a toda a colônia — como eram chamados os conjuntos das toscas casinhas.

ANTONIO ROQUE GOBBO e DARCY MOSCHIONI

Belo Horizonte, 1º. De Maio de 2018

Conto # 1062 da Série INFINITAS HISTÓRIAS

Antonio Roque Gobbo
Enviado por Antonio Roque Gobbo em 18/10/2018
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