1070-NAMORO, NOIVADO E CASAMENTO

Elvira Colombarolli – Biografia – Cap. 10

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

Numa das festas religiosas, Elvira ficou conhecendo Alpineu. Este pertencia família do senhor Anibal

Moschioni super conhecida na cidade, residências praticamente opostas na cidade. Iniciou fase de

namoro e Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar

conhecimento, se pai Anibal passou-lhe carraspana e que aquilo não era papel de homem

perante uma moça daquela família, daquela garra de trabalho, daquela formosura. Resultado;

Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu

para que pudesse ali se instalar pós casamento. Inexistia qualquer tipo de formalidade para este

tipo de evento. Alpineu partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que

seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade,

e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em

penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido

como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto.

Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído durante o silencio

da noite

A festa de Nossa Senhora da Abadia era um acontecimento social da cidade. Para a praça onde se situava a igreja afluíam, todas as noites da novena, a população da cidade e dos arredores, dos sítios e das fazendas. Depois da reza da novena, havia leilão, banda de música, barracas de bebidas e salgadinhos, correio-elegante, jogos de tiro-ao-alvo e das maçãs-do-amor. E o pessoal circulando por entre as barracas, levantando uma poeira vermelha que podia ser vista de longe.

Ocasião de olhares fortuitos ou propositais, cheios de significados. Um cartão enviado pelo correio-elegante provocava arrepios de prazer e risinhos aquiescentes. Um recado através de uma amiga em comum ou uma prima marcava um encontro para a noite seguinte, ou para o dia da festa. A simplicidade e a inocência marcavam todas esses gestos que resultariam em namoro, noivado e casamento.

Foi assim que Elvira, elegante e formosa moça de quase vinte anos conheceu Alpineu, jovem de vinte e poucos anos. Um namoro de encontros semanais e noivado respeitoso, sob as vistas dos pais da moça,

Ele pertencia a família do senhor Anibal Moschioni muito conhecida na cidade, estimada por sua religiosidade e pelo cultivo de bons costumes e das tsradições da península Itálica.Residia com a família na Chácara de seu pai, onde trabalhava na olaria. As residências eram situadas em locais opostos da cidade: A chácara Santa Rosa ficava na região da pedreira dos Cantieri, da estação da Estrada de Ferro Mogiana e do bairro Brás; já a chácara de seu Aníbal si situava atrás do bairro da Mocoquinha.

Alpineu meio inseguro, certa ocasião do namoro decidiu terminar com Elvira. Ao tomar conhecimento, o pai passou-lhe uma carraspana.

— Ma Che cosa a fatto? Questo non é uma conducta di uomo, davante uma ragazza di quela famiglia, di quela formosura, afecta AL lavoro e alla famiglia. (Mas que foi que você fez? Esta não é uma conduta de homem, perante uma moça daquela família, daquela formosura, dedicada ao trabalho e à família!)

Resultado; Alpineu imediatamente retornou seu namoro indo já para os preparatórios do casamento.

Elvira Colombarolli e Alpineu Muschioni casaram-se no dia vinte e oito de julho de 1934. Ela estava com 24 anos e ele, com 26 anos. Na Igreja de Nossa Senhora da Abadia, sob cuja edite haviam se conhecido, ela estava esbelta, pois era alta e elegante, meio que sem jeito no vestido de noiva e ele com terno novo e gravata, traje obrigatório do noivo.

Anibal possuía chácara e após restauração de parte da antiga casa sede, concedeu ao Alpineu para que pudesse ali se instalar pós casamento

Na tarde do dia do casamento, quando inexistia qualquer tipo de formalidade, Alpineu teve de providenciar uma rústica cama de casal. Então não havia qualquer tipo de formalidade para a ocasião. O recém –casado partiu em direção à capoeira da chácara, recortando forquilhas de algumas árvores que seria então a cama do novo casal. Usualmente o colchão era feito em palha de milho desfiada unidade por unidade, e eliminado os talos. O colchão era preenchido com grande volume e sobre este um pequeno colchonete feito em penas de galinha e pato, previamente recolhido .

Tal procedimento oferecia algum conforto na maciez do colchão bem como auxiliava como cobertor. Era conhecido como “refo” o dito colchonete. Ao despertar este colchão deveria ter suas palhas revolvidas para melhor conforto. Obviamente que qualquer movimento sobre as palhas dentro do colchão fazia algum tipo de ruído, muito ruído.

Principalmente naquela primeira noite de casados!

ANTONIO ROQUE GOBBO e DARCY MOSCHIONI

Belo Horizonte,14 de Junho de 2018

Conto # 1070 da Série INFINITAS HISTÓRIAS

Antonio Roque Gobbo
Enviado por Antonio Roque Gobbo em 22/10/2018
Código do texto: T6483490
Classificação de conteúdo: seguro