Pensamentos em um sábado qualquer

Dias insanos vou vivendo, uma mente conturbada. Cheio de idéias e pensamentos bons e ruins, na maioria das vezes não exponho pelo simples fato de que ninguém consegue compreender a mente humana.

Me permito sobreviver a toda essa rotina de trabalho, saídas com os amigos, sempre com assuntos que são de natureza inteligente. Prezo pessoas que tem conteúdo, uma coisa, creio minha pessoa, nesses 32 anos de vida, a juventude atual, essa geração ano 2000, sempre com seus celulares nas mãos e suas vidinhas de redes sociais. Muitas desporovidas de hábitos como ler um bom livro, procurar artigos de conteúdos históricos e comparar com o atual momento em que nosso país está passando.

Algumas vezes sou intitulado de ignorante, não por ser um! Mas com o passar dos tempos me tornei uma pessoa fria, que não tolera certos tipos de atitudes. Mas não estou aqui para agradar a gregos e troianos. Muito pelo contrário, sei que tudo tem seu tempo, mas esse tempo algumas vezes é difícil de se esperar.

As vezes me sinto fraco, ou um completo covarde, que não consegue acabar com minha própria vida. Quem me observa sorrindo, não sabe dos dias em que chorei e fui humilhado por diversos fatores, sejam eles sociais ou não. As pessoas lhe julgam pela aparência, é quase que uma obrigação de vida manter uma alimentação saudável, cuidar do corpo, ser uma pessoa magra, (preconceito com gordos (as) sempre vai existir). Ainda tem o fato de que você deve acompanhar a moda, aderindo a estilos de roupas, sapatos e cortes de cabelo da moda.

Essas coisas acho de uma imbecilidade medonha. Sigo meus princípios nada convencionais aos olhos de estranhos que me julgam diferente.

Relacionamentos interpessoais no meu cotidiano está cada vez mais limitado. Não sei se é um defeito de minha pessoa, mas é difícil encontrar alguém que te compreenda a fundo. Nem mesmo psiquiatras ou psicólogos conseguiram fazer esse lance de me fazer encarar o mundo de outra forma. Meu semblante já cansado e triste mostram a forma com a qual sobrevivo, nesta cidade a qual nasci, me criei, fiz minhas melhores amizades, porém uma cidade que não reconhece meu valor. O grande império de conhecimento que adquiri por meio de muito estudo e trabalhos de pesquisas, projetos científicos de minha autoria, inclusive já circulado em jornais locais e revista científica americana. Não consigo trabalhar na minha área profissional por mais que eu tente procurar, nunca sou chamado. Olha que tive que diminuir meu curriculum, pois é tanta informação que chega a assustar os próprios empresários. Porém em outra cidade sou bem valorizado. Muitas das vezes me pergunto porque não consigo ser correspondido por tudo aquilo que conquistei por mérito e esforço próprio.

Carrego o fardo de ser filho único e ter que cuidar de pais idosos, doentes e complicados de conviver...

Agora deitado nesse quarto escuro e frio, pensando no passado, presente e futuro. E sem uma ideologia que faça eu enxergar o mundo de uma forma digamos mais sadia, onde possa ser considerado ato de amor. Amor a humanidade, uma coisa difícil de se compreender. Nem os filósofos, doutores e intelectuais iram conseguir desvendar esse grande tabu que é entender a mente humana, principalmente a mente de uma pessoa que tem problemas psiquiátricos.