Rainha do Drama

Possuo uma generosidade natural, apesar de ser uma pessoa centralizadora e controladora, tenho muito a oferecer aos outros, que relevam esta minha qualidade autoritária.

Minha dedicação e generosidade naturais de alguma forma "compensam" minha natureza dramática e autoritária.

E, de algum modo, sou uma pessoa muito criativa, uma alma da festa, mas posso flutuar de humor demais, indo da alegria mais efusiva até uma melancolia súbita sem explicação. Isso tem a ver com a regência ambivalente do Sol e da Lua: horas sou "dia", horas sou "noite", de modo que algumas pessoas podem se sentir confusas a meu respeito de como lidar comigo.

Em alguns momentos, eu sou uma pessoa aberta e generosa, mas eis que surge um lado mais auto-protegido e altamente desconfiado. É como se eu fosse do calor à frieza em questão de minutos. Dá demais, depois se ressente porque acha que abusaram. Será que os outros abusaram, ou eu que não soube me dar limites? Não será que sou eu a primeira pessoa a transformar a minha própria vida numa espécie de novela mexicana?

Posso ser uma pessoa dada a excessos, de modo que é importante aprender a cultivar a arte da moderação em todos os sentidos, do físico ao emocional e mental. Vim para esta vida para aprender uma coisa chamada senso de limite, e por isso mesmo preciso tomar cuidado com uma sensação de falsa onipotência. Nem tudo o que queremos, podemos. Até porque nem tudo o que queremos é válido!

Eu possuo uma qualidade sedutora, magnética, um bom senso estético e as pessoas sabem que podem contar comigo quando precisam.

O problema é que muitas vezes exijo que as pessoas reconheçam imediatamente minha importância, mas nem sempre isso é possível, as pessoas precisam de tempo para saber quem eu sou.

Muitas vezes peco por um excesso de "realeza", e espero - ingenuamente - que os outros reconheçam imediatamente meu valor.

Roseli Princhatti
Enviado por Roseli Princhatti em 22/08/2019
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