Teoria do Habitus em Bourdieu tema de redação para o Enem.

O que é a teoria do Habitus para o sociólogo frances Pierre Bourdieu, a representação do modus de pensar de uma determinada sociedade ou de tendências sociais.

De tal modo, o cidadão não existe individualmente, a pessoa é produto das relações sociais.

Com efeito, o homem é o seu mundo linguístico, o cérebro ,

logocêntrico, a memória ideologizada como representação do Habitus político.

Assim sendo, o homem é o seu cérebro, como produto do meio, uma vez mimetizado, será sempre a reprodução da mimetização, não há o homem particularizado, o indivíduo é a sua colonização social.

Portanto, o cérebro cumpre o comando dado pelo seu Habitus natural, na estruturação da memória cognitiva, sendo a ideologia do meio político social.

Assim sendo, o homem é a sua representação tribal, mesmo vivendo em uma sociedade de massa instrumentalizada, a razão cognitiva dialética muito rara.

Desta forma, o Habitus é um sistema cultural organizado com suas tendências ideológicas, sendo a pessoa sua percepção cultural, produto do meio no qual está inserido, o homem não consegue perceber que ele mesmo não existe.

Deste modo, é constituído a cognição de cada indivíduo como representação das ideologias sociais, assim sendo, são múltiplos os habitus formatados por mecanismos miméticos.

Portanto, o Habitus é a realidade vivida, representada ideologicamente, as pessoas são socializadas em suas oportunidades objetivas como produção cultural dos grupos sociais.

O Habitus molda a cognição de cada pessoa, como resultado sociológico dos meios específicos, o homem é a sua representação ideológica.

O conceito de habitus em Bourdieu entendido como substrato cultural, a superação da relação da antinomia do indivíduo com a sociedade, como se pudesse ser e existir fora do seu grupo social.

O Habitus é absolutamente determinante, de tal modo, jamais permitirá que um ateu epistemológico seja um evangêlico pentecostal, contrariamente, do mesmo modo.

Portanto, exatamente a leitura de classe social, o homem é essencialmente a formatação do seu meio, assim sendo, não é possível um cortador de cana aprender física quântica.

No entanto, o homem consegue pensar e ser induzido pelo Habitus de uma realidade política diferente do seu mundo social, como exemplo, o proletário assumindo ideologia de direita, pelo mecanismo de colonização da elite dominante, as ideologias do neoliberalismo.

Entretanto, consecutivamente, não se trata da capacidade cognitiva, o QI é sempre o mesmo, resultado do DNA único, todavia, o meio trava ou facilita o desenvolvimento da pessoa.

Com efeito, relaciona deste modo, o indivíduo é determinado pela estrutura ideológica social, as ideologias de tendências culturais, através do meio criam as disposições, o modo de ser, sentir, pensar e agir ideologicamente.

Exemplificando os múltiplos meios, o marxismo é um habitus, como são as diversidades culturais, pentecostalismo, neoliberalismo, social liberalismo, etc.

Para que haja evolução social de uma nação, fundamental o conhecimento dos diversos habitus que travam o desenvolvimento civilizatório de um povo.

Fundamental a superação dos diversos Habitus que são instrumentos culturais de dominação, tais quais como os sistemas religiosos, as diversas pedagogias instrumentalizadas e os meios de comunicação como reprodução da dominação política e econômica de uma nação.

No entanto, qual a problemática para evolução das civilizações a cultura é sempre um fenômeno de curral.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/01/2021
Reeditado em 27/01/2021
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