SIDNEY ERNANE DORE

Sidney Ernane Dore

Sidney Ernane Dore nasceu em Fortaleza, no dia 11 de janeiro de 1908 e morreu na cidade de Ipaumirim, no dia 30 de setembro de 1991. Filho de um engenheiro inglês, Sidney Clement Dore e de D. Emília Hart Dore, descendente de inglês e alemão.

Veio a Ipaumirim por motivo de trabalho e apaixonou-se por esse meigo rincão e aqui se radicou. Trabalhava, este, como mecânico, montando peque-nas fábricas beneficiadoras de algodão.

Fundou, aqui, uma pequena Fábrica de Guaraná Dore, antes de se firmar como farmacêutico prático, tendo também trabalhado como eletricista e mecânico, montando importantes fábricas que vieram dar impulso ao desenvolvimento da querida cidade de Ipaumirim.

Como farmacêutico, além de fabricar medicamentos, foi parteiro, nutricionista, médico, oculista, dentista, protético, cardiologista, reumatólogo, além de outras inúmeras funções que o mesmo procurava adaptar às necessidades dos moradores da cidade de Ipaumirim.

Em casa, costumava fazer hortas, plantar árvores frutíferas e cuidar carinhosamente. Sua casa era muito bem arborizada, pois ele mesmo cultivava lindas plantas decorativas.

Tinha um conhecimento básico do Francês, Latim, Espanhol e Inglês, além de falar e escrever muito bem o Português.

Gostava de ler livros de romancistas ingleses como J. Archibald Crown e Agatha Christis e novelas de justiceiros como o “COYOTE”, de J. Mallorqui, escritor espanhol.

Seus poetas prediletos foram Raimundo Corrêa, Olavo Bilac e Antero de Quental.

Era um apaixonado pela música clássica. Costumava ouvir Strauss, Beethoven, Mendhelson, Chopin, Franz Lizt, Verdi, Bach, Debussy, Stranvisky, Tchaikovsky e Villa-Lobos.

Gostava muito de óperas e suas prediletas foram Riggoleto e o Barbeiro de Sevilha.

Tinha um gosto musical eclético, ouvia os tangos argentinos com grande prazer e também os “mambos” e “rumbas” cubanas.

Foi casado com D. Neuza Gonçalves Dore, sendo pai de três filhos: Gilberto Charles Dore, Maria de Fátima Dore e Lúcia Maria Dore.