RESUMO BIOGRAFICO DO       POETA NOVAIS NETO

Seu nome de batismo é Adnil Novais Neto, mas isso é um registro de cartório; para os santamarienses ele é simplemente poeta Novais; um mimo afetivo, que define a forma simples de nominar sua grandeza.

 

Notável anfitrião municipalista, e mesmo residindo em Salvador, não se faz ausente, nos instantes em que SaMaVi florece, pelos canteiros e ruas, em seus movimentos culturais.

 

Sempre que a velha filarmônica dá o ar da graça e as ruas se vestem de alegria, que arrelia! a mistura de meninos, meninas, jovens, e anciões, seguido a banda inteira, a se emocionar com seus dobrados, Novais entre eles está, óbvio, com seu sorriso largo, como todos que se orgulham da velha Santa Maria da Vitória.

 

Foi estudante do Centro Educacional Santamariense, turma de 77, então administrado pela Igreja Católica.

Ao mudar-se para Capital, Salvador, graduou-se em química industrial, turma de 86, pela Univ. Federal da Bahia - UFB, mas foi com as letras que se identificou; trancou as fórmulas químicas pelas regras gramaticais, tornando-se membro da Academia de Aternatica de Letras-BA, onde bem tem representado seu povo e a sua arte poética.

 

O poeta é destaque na vida cultural de SaMaVi, tanto por sua posição de defensor ativista, nas questões ligadas ao meio-ambiente e à cultura municipal.

 

É autoridade letrada, um formador de opiniões; é um referencial, no estimulo às novas gerações.

 

Novais Neto, é autor de vários trabalhos literários; porém o livro "Meu lugar é aqui" deixa notório, no riso do poeta ao dele se expressar, que a obra é o seu “xodó literário".

 

A cada dia mais maduro, mais poeta; quando está em sua terra, seu semblante e satisfação é o mesmo de uma criança fazendo bolinho de lama; correndo na chuva ou chutando uma bola de pano.

 

É indiscritível o bairrismo do poeta.

Samavi sempre viveu esta pandemia amorosa, não há quem não a ame ou mesmo a adore e confesso que dexei-me ser por ela contaminado, sem que deste mal pleteie a cura.

 

A felicidade em SaMaVi não é uma utopia; ela está no seu ar quente que sopra de morte a sul; está no sorriso alegre do seu povo; no encanto de suas meninas; na cordialidade incomensuravel de seus anciões, na delicadeza das águas do corrente e no coração desse poeta baiano.

 

Tudo se torna visivel no pulsar do coração do poeta, quando este está em seu lugar, respirando o ar, vivendo as pessoas, vivendo o lugar SaMaVi.

 

Seu lugar é mesmo aqui, ou lá, poeta, o meu também pois lá estão afaveis lembranças que não morrem; mumificam os dias, a misturar passado e presente, no mesmo espaço, desafiando a física e a imortalidade da alma.

 

Embora não tenhamos sido tão próximo, afetivamente, no periodo que ali residi, temos nos esbarrado pelas redes sociais, e quando o acaso nos leva a encontros memoráveis, pelas ruas e lugares de Samavi.

 

Santa Maria ou SaMaVi é sim parte de todos nós, poeta do lugar; é o nosso lugar predileto onde guardamos lembranças ternas; são pedaços de cada um que se encaixam num verso, num sorriso ou num abraço emocionante de um reencontro de amigos que a longas datas não se veem; razão pela qual saudamos (não a mandioca!) mas a classe artística, santamariense, por escrever a história dessa gente alegre, romântica, representada por seus artistas renomados e anônimos:

Os Antônios de tantos Antônios, (Augusto, Gusmão, Morais, Salustiano, Palu e Soares); SaMaVi é um céu de nebulosas: Aroldo Teixeira; Os mestres ArTutes, Arnobio Lisboa, Nana, Ítala Soares; asteos como Miranda e Flávio Bonfim, os gênios Altamiro, Adilair Carvalho, Seo Jaime, Rui Lisboa e Napu, saxofonistas arretados! Os atores e atrizes, Esmeralda Queiroz, Pedro Mariano, Iozinho Costa, Antonio Augusto e João Nogueira... sem nos esquecermos os intelectuais Jaime Rodrigues, Joaquim e Ruy Lisboa, Pedro Ferreira e Manoel Oliveira; , Nadyr Athaide, Paulo Bahia, Josenildo. Os mestres das carrancas, João da SAAE e o imortal Guarany e porque não, trazer a cena a extrovertida e alegre RosaTunes!, que nos veste de luzes e cores, na arte da fotografia, ao registrar momentos e paisagens, das áureas boreais santamarienses. SaMaVi é Novais, que é SaMaVi! são peças que se completam.

 

ENCONTRO MEMORÁVEL POETA NOVAIS & HELVERTON BAIANO

Sua poesia é sintética, concreta e abstrata; é direta É indireta, sensível e inteligente; ao externar além de sí, a outra medade do que somos, como se cada um de nós fossemos o líquido que corre por suas veias, fazendo pulsar o coração, que não vive sem nós, que não vivemos sem SaMaVi.

 

Não lhe pedi autorização para publicação de seus poemas, já pedindo!, mas como não faço do epitáfio motivo para reconhecer as virtudes de alguém, que por anos vive ao nosso lado e não é reconhecido no momento oportuno, quero de publico, reconhecer a grandeza deste poeta que admiro e curto.

 

Meu amigo poeta, Novais Neto sinta-se homenageado, não só por este meu ar o voluntário mas tambem por toda sua gente; por todos aqueles que contigo conviveram, e ainda convivem; sem dúvida, todos o admiram não apenas pelas qualidades poéticas, também pela generosidade do teu coração e pelo que você representa para a Nação Corrente..

 

Flamarion Costa / Fanacos