Reflexões sobre o que ser quando crescer

Ao querido amigo Alexandre Castro Alves, em resposta às suas reflexões.

“Reflexões a respeito de ser contador (a) de histórias...

Bom... se você me perguntasse, hoje, o que eu gostaria de ser quando crescer, eu poderia ser contador de história... motivo: eu poderia ser quem eu quisesse ser, no mundo em que eu quisesse... defender as pessoas que eu quiser, fazer de vilões quem eu desejasse... Poderia voar, ter força, ser imortal...; poderia viver em um país melhor, ou pior, desde que eu fosse o herói... hehehe... melhor dizendo: eu seria o herói! Afinal... eu contaria a história!

Talvez eu quisesse ser contador de histórias também...

Pensando assim...!

Mas no fundo... eu quero saber o motivo do porque você poderia ‘ser contadora de história quando crescer’...”

Alexandre Castro Alves

***

Já se você me perguntasse o que eu gostaria de ser quando crescer, diria que poderia ser contadora de histórias, e por um, ou melhor, dois simples motivos: para encantar e levar sonhos através das minhas histórias. As minhas justificativas se resumem em duas palavras, mas nem por isso, são tão diversas das que você imaginou.

Para encantar e levar sonhos, precisaria deixar de ser quem sou por alguns breves instantes (temos que concordar que quase sempre somos monótonos demais e o encanto e o sonho não se encontram na monotonia), precisaria, enfim, me transformar na heroína de algumas histórias, na vilã de outras ou quem sabe, ter o poder de voar, ser forte e quase indestrutível como a “Super Mulher” (penso que os heróis nunca serão totalmente indestrutíveis, pois só há emoção nas histórias se houver a criptonita para ameaçá-los por vezes, para que assim, possam superá-la e mostrar ao mundo porque lhes chamam heróis).

Para encantar e levar sonhos, precisaria ser capaz de fazer com que você, eles e elas acreditassem, por alguns breves instantes, que poderiam ser o que desejassem ser, que poderiam mudar o mundo, que ainda poderiam ter esperanças e, principalmente, poderiam sonhar...

Penso que não deve ser uma tarefa simples se tornar um(a) contador(a) de história. Precisamos de magia, dom e, principalmente, sermos sonhadores, no entanto, sonhadores com os pés no chão, para não transformar em loucura o que era para ser apenas encanto e esperança...

Ainda não sei se tenho os ingredientes necessários para me tornar uma contadora de histórias, entretanto, espero descobrir isso em breve, assim que eu crescer...

Dany Ziroldo
Enviado por Dany Ziroldo em 11/09/2008
Reeditado em 09/01/2009
Código do texto: T1173567
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