CAREN XVIII

Nada mais importa, mesmo que na solidão insistente

Não mais odiarei o tempo que passa muito rapido

Na certeza do amor mais pleno e verdadeiro,

A passar por provas ruindo a dor da separação

Seu semblante a ditar uma paz sem sofrimento,

Ainda que o sofrimento na tenue condição de comodidade

Confortavel dilema de uma espera incerta

Amor platonico? Realidade? Ficção?

Nada mais importa quando almas são preenchidas,

Num milagre a reformular condutas de tempos

Repetidos continentes por palavras determinadas

Revoltas na insolita destinação movida por desesperos.

Passos desconexos mantidos na sua candura,

Uma sutil esperança no amor mais belo,

Forças emitidas em bloqueios na solidão

Quando uma eternidade de uma espera sempre breve,

Não mais que pouco ante uma inquietude do ser.

Amor mais que cravado, não mais despido de algemas...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 13/09/2008
Código do texto: T1175781