Carta de amor

Lembro-me daquela tarde ensolarada onde pela primeira vez provei do teu beijo envenenado, que tem o sabor do amor, firme, morno, fraterno, único e inconfundível, fui pego de surpresa, quando dei por mim estava infeitiçado pelos os teus abraços e suas frases suaves que pronunciava o amor de forma que me levou a loucura, bastou semanas para me dar conta que estava seduzido e apaixonado. Lembro de cada peripêcia, gestos, olhares sorrisos, seu olhar contemplativo. Sempre a olhar o horizonte, os cabelos molhados a seca ao ar de primavera seu aroma natural de flores no campo, meu sorriso agora amargo de uma saudade resplandescente, suporto com muita dor essa condição de amar vc mais do que a mim, no entanto prefiro o sofrimento da saudade, só assim sinto o seu perfume perto de mim, seu corpo suave as vezes frio as vezes quente, transpirando ternura, a raiva de não ter vc é catalizada pela saudade. Seus olhos são lindos, redondos negros, seus pês pequenos macios, muito feminino por sinal. Seu sorriso desinteressado. Ela sofria de um segredo que não consigo decifrar, talvez seja por isso que eu há ame tanto, seus mistérios me leva a admiração, sua tristeza não anunciada que se escondia com um sorriso fácil. Quando penso em vc penso no horizonte, meu amor    fica comigo não me deixe! Era o tempo todo. Sempre te dizia que vc é a escritora das poesias românticas pq escrevo para vc pensando em vc. Seu corpo inesquecível na verdade minha felicidade era ve-lá feli, qundo seus olhos brilhavam meu coração se enchia de alegria, ela era muito mais que linda, uma fada. Lembro que quando dormia ao seu lado respirava profundamente para sentir o seu perfume. Meu doce beijo envenenado onde estará agora?