Carta de um mês

Sei que fazem menos de 48 horas que tento me convencer

Que te perdi que não pode ser.

Sei também que hoje faz um mês que nossas vidas se cruzaram

Talvez hoje a gente pense que seria melhor não ter acontecido

Mas se me perguntassem o que eu preferia

Sem pensar eu diria...

Sim eu repetiria tudo outra vez da mesma forma do mesmo jeito

Sabe por quê?

Porque eu nunca tive uma sensação igual ao abraço teu, ao toque teu

Sei ainda que essa decisão apesar de ser racional, não é minha, talvez seja da minha consciência, pois o meu coração briga comigo a todo o instante que eu me lembro do teu sorriso.

Como fui te deixar partir assim? É a pergunta que me faço e ainda não acho uma resposta que me console e então desabo em um choro silencioso onde as lagrimas não são vistas, mas caem gota a gota dentro de mim.

Não consigo deixar de lembrar por mais esforço que eu faça, a tua imagem me persegue, existe algo mais forte que não quer que eu te esqueça.

E eu tento juro que tento me desligar de tudo, mas acho que nem indo para outro mundo, pois tudo ficou marcado em mim.

Eu não sei do que serão dos meus dias, a dor que eu sinto só eu sei. Nada me distrai nada tem graça,por mais que eu saiba que tudo passa,é difícil continuar.

Só te peço desculpas pelo dia que entrei na tua vida com esse meu jeito desajeitado de fazer as coisas, mas tudo sempre foi verdadeiro as palavras os sentimentos.

Sei que essa dor ficará cravada no meu peito de uma saudade que me destrói por dentro.

Borboleta da noite
Enviado por Borboleta da noite em 06/12/2008
Código do texto: T1322435
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.