Adeus Novo Mundo, Adeus.

Recanto das Letras, 05 de janeiro de 2009.

Aqui vós Novo Mundo quem escreve é alguém que um dia já precisou muito de vós. E hoje já não é necessário a este tão doce e sentido absurdo. Tão decadente seja minha vida a esté sentimento que um dia foi posto a prova.

Adeus, velho mundo. Um dia já pertencia a vós como um balsamo de gentileza entregue a tuas mãos tão limpas e doces. Não fostes posto a regras ou leis de outrora renascido, mais fostes minha doce e remediavel reliquia de uma vida inteira assim desejada.

Meus versos ainda continuam o mesmo. Minha dor, ainda está latente como um corte profundo e exposto ao animalesco sentimento de triação assim proferido aos laconicos e superfulos méritos de uma frágil existencia.

Adeus Novo Mundo, não sou mais digna de tua tão necessária volúpia de humanidade pertencente. Descansarei em paz, como um cadáver em pedaços e lindos lírios. Minha saudade que seja eterna, mais o sangue ainda ferve em minhas suturadas veias que entopem ao teu teu clamor de resistir a mim.

Adeus, não digo mais que isso. Apenas adeus. Esse mundo não foi feito de letras para uma doce réliquia, assim posta ao mundo dos efemeros sentimentos. Agora parto, sem dor ou lágrimas. Apenas ciente de que minha razão e minha missão foi cumprida.

Somos humanos. Somos dores. Somos sentidos. Somos mentiras.

Somos a verdade. Somos, apenas somos.

Adeus, não voltarei mais.

Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 05/01/2009
Código do texto: T1368625
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.