Onde Estás?*

Gramado, 16 de maio de 2006

Amor da minha vida,

Meu grande amor, aqui está muito frio... É difícil voltar do calor de Belém, constante, e sentir esse friozinho, que seria tão gostoso se tu estivesses aqui, do meu ladinho ao deitar, ao acordar e sempre... Sinto a tua falta como se uma parte do meu corpo me faltasse, come se estivesse caminhando pelas ruas um pouco nua... O teu braço me falta em todas as horas. As minhas noites são um terror, levanto de madrugada e procuro o teu corpo com a mão, e inutilmente, me contento em abraçar almofadas mofadas e frias, consolando minhas nostalgias.

Busco as nossas fotos felizes, e o teu sorriso nelas me faz chorar. Tento ouvir a tua voz, e o aparelho eletrônico me dá um som terrível, desses soms que são totalmentes impróprios naquela hora. A única cousa boa, seria a tua voz... mas, não...teu celular está fora de área, fora do Brasil certamente, eu sei.

Amor da minha vida, como sinto tua falta, minha cama, pequena e fria, não me abraça e não me afaga como tu fazes.

Ah, vida minha, por que não me disseste? Por que escondes cousas tão ninharias? Ai, amor da vida minha!!! Estou tão sozinha, que sair na cidade, me parece um martírio...Se não fosse poucas amigas arrastar-me à uma janta, uma pizza... nem colocaria os pés na rua, ou mesmo fora de meu quartinho pequeno e frio.

Tomo capuccinos fumegantes pensando nos teus abraços calorosos, nos teus olhos castanhos e amáveis aos meus... Ah vida minha... Não tarde tanto tempo em terras distantes... Que meu amor não conhece a lonjura, nem minha ternura se distrai com tua ausência...

Amor da minha vida!!!!

Te espero porque te amo

Te amo porque te admiro como um ser humano, como profissional, como Homem, como amante, como irmão, amigo e meu Amor...

Tua Janaína