...assim não dá!

Gen 2: 16 e 17 - “E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.

A palavra estava colocada e com uma via de mão única, a justiça. Deus estava advertindo sobre a existência do mal, em contraponto ao que o homem conhecia até aquele momento. O bem era e será sempre o caminho do amor. O amor constrange ao bem! No caso dessa advertência notamos que o bem está colocado como sinônimo de justiça, de ser correto. Então, seria uma variante verbal para certo, tanto quanto para o bem, características inerentes à justiça, do mesmo modo que as negativas das palavras seriam inerentes a não justiça. Ninguém praticaria justiça, e seria santo, sem antes ter decidido de que lado ficar; se do lado do bem ou do lado do mal. Podemos até pensar se na época Adão teria como decidir isso; mas ele recebeu o fôlego de vida, lembra-se? Ele conhecia o Pai, sabia o que lhe havia sido passado e, portanto teria que confiar e decidir ficar junto à casa de sua família a sair por paragens estranhas. A segurança estaria perto do lar!

Analisando os versículos, podemos entender que o Senhor, na verdade, estava fazendo recomendações como qualquer pai, hoje, faz a seu filho. Há coisas que não convém ao filho fazer, pela sua própria segurança. Há objetos que os pais até mudam de lugar, quando sua criança começa a engatinhar e a mexer em tudo, para protegê-la. Há outras que, quando não for possível mudar de lugar, restaria a advertência. A elas o Não! Da mesma forma, Deus estava agindo com o homem ensinando-lhe que haveria o não em sua vida. Sem o não, não haveria o livre arbítrio. Agora o homem tinha que decidir pelo bem ou pelo mal. Se optasse por continuar com o bem, estava no paraíso e, portanto, na segurança do Pai. Se decidisse experimentar o mal, estaria rompendo o compromisso com o Criador, pois significaria desobediência e, portanto, uma inconformidade com a casa paterna, casa de santos, praticantes do bem, por excelência.

A advertência do texto bíblico traz, para a desobediência, uma penalidade muito dura, mas inevitável. A decisão pela desobediência era insegura e traria conseqüências desastrosas para o homem. Isso vale até aos dias de hoje. O ato em si significaria mudar de paternidade. O pai do mal, do erro e da mentira não poderia ser Deus! Não combinaria com sua santidade, sua essência! Também não combinaria com a essência do homem, sua herança direta do pai. A mudança de paternidade só se faria pela morte. Essa morte seria o afastamento da glória de Deus. O homem passaria a ter por pai outra pessoa a partir daquele momento. Seria a queda! Se ele mudou de paternidade, por opção livre, então seu cuidador seria outro, o próprio satanás. Que desastre! Temos que entender que o abismo que existia entre o bem e o mal é para sempre e suas dimensões nunca diminuirão. O bem, por sua vez, é decorrente do amor. O amor é caracterizado por vida abundante em suas expressões de “gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei” (Gal 5:22 e 23). O mal, oposto a isso, expressa egoísmo, infidelidade, maquinações do mal e, por conseqüência, a morte.

Deus quer lhe abençoar, ricamente, todos os dias! Fique com Deus.

Mensagem de hoje foi extraída do livro Amor em Movimento, autor João Carlos da Silva, página 25 e 26.

Boa leitura: http://www.recantodasletras.com.br/e-livros/912034

João Carlos da Silva
Enviado por João Carlos da Silva em 02/06/2009
Reeditado em 28/03/2012
Código do texto: T1628219
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