Carta ao amor _
       


     Minha Maravilha,
 não entendo o amor que sinto por ti... nunca nos tocamos de verdade, mesmo assim tens domínio sobre mim.

Será que tu és apenas uma ilusão mais que perfeita, inexistente, real?

 De repente, invadida por essa brisa furiosa sobre meu corpo... Em meio ao campo deserto do meu ser, vi teu olhar...

O brilho dos teus olhos inundou-me demorou alguns segundos eternos para que eu me tornasse existente.

Tu perfeita irradiando meu ser! Eu acabará de nascer, a cada parte de mim que tu tomavas florescia como um jardim na primavera, o deserto tornou-se fértil.


Todo meu ser estremecia por dentro, sol intenso numa confusão de identidade.

Houve momentos em que cheguei a pensar na morte, seria escuridão eterna! O “eu’’ inexistente não aceitava.

Sei que te amo, mas, não entendo direito o amor. Acho mesmo estranho esse sentimento! Sei que tu me destes à vida, podes acabar com ela!

Peço que me deixe viver mesmo incompleta mais é a única coisa que me resta de ti, a vida que tu me destes (um sentido)!

 
Talvez tu nem saibas que eu existo, preciso crer que não sabes de tal existência para que eu possa concluir esta carta.

O que faria com o amor que devoto a ti? Silêncio...

  Haverá um dia a oportunidade criada pela autoridade neste assunto, o tempo. Ouvirei a verdade já conhecida por mim...

 

Preciso gozar um pouco desta vida que me deste! E isso seria amar-te eternamente, mais com a certeza que sempre serei solitária em meu amar e que terei de usar de mesquinhez para não dividi-lo com mais ninguém além de ti.

Deixei de escrever muitas coisas, talvez as palavras percam um pouco sua essência quando  escritas, melhor é falar, ouvir e sentir.Sinceramente, eu te amo!

Bianka Luz
Enviado por Bianka Luz em 07/07/2009
Reeditado em 16/08/2009
Código do texto: T1686340
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