Carta de um Desesperado

Ja nem lhes conto, por que de novo não tem nada!

Ja nem sabe pra onde vai e o que busca... pois ja foi preso... e hoje sabe o quanto vale a liberdade! Mas que liberdade? Continua preso...

Ja não tem mais nada pelo que viver.

A cada manhã que amanhece, pergunta-se porque o dia clareou...

Ja não suporta mais ver o sol... não aguenta mais comer sozinho, guiar sozinho, viver sozinho, trabalhar sozinho...

Sente-se tão so que é quase alem do que pode suportar...

Não consegue perder o medo da solidão...

Ate em suicidio ja pensou, mas teve medo que seus familiares não tivessem dinheiro para seu funeral...

So tinha um pensamento: porque todos vivem docemente feliz, e pacientemente seus dias, amorosamente com seus familiares o dia inteiro ate o por do sol...

Um vento gélido varreu seu caminho, apagou o seu passado, nada mais resta...

O que lhe resta é sonhar...sonhar com um mágico roseiral florido!

Um roseiral alem do horizonte...um lugar pra se apreciar as rosas que florescem bem de baixo de sua janela...

Ai começa novamente a procissão da sua vida... como se sente tolo...tragicamente tolo... pensando no passado, se preocupando com o futuro...

O desespero é tanto, que não ha mais saida, a não ser bloquear o passado e o amanhã, e viver hoje!

E uma nova vida que começa... sem pressa... a cada dia que amanhece!

LOIRALIZ
Enviado por LOIRALIZ em 08/09/2009
Reeditado em 08/09/2009
Código do texto: T1798182