Respondendo a um por quê....

Quando formulei a crônica "Adolescência Tardia" tinha em mente o entregar-se sem reservas, como um rio numa enchente propiciada por vários dias de tempestade, tomando conta resolutamente do terreno, como se nos afigura o vigor da adolescência, pujante, belo - sôfrego mesmo! Todavia, o mote principal do escrever tal artigo foi o pensamento (e o desejo embutido nele...rindo escondido, prá ninguém notar) de viver ao lado de alguém, chegar a uma idade determinada (75, 80, 90 anos) e relembrar nesses cálidos momentos outonais, como foi quente o nosso verão de amor. Como você bem diz, minha amiga, não há idade determinada para se amar. Mas, tardia ou não, a adolescência tem de estar sempre presente em nossas vidas, pois ela funciona como a água que rega a frágil planta do amor, cuidada com muito esmero pelo jardineiro Cupido.

Rio de Janeiro, Novembro de 2006

João Bosco (Que já se apaixonou perdidamente por uma garota quando adolescente (muitas vezes...), mas que só veio compreender a natureza do amor quando se achou apaixonado por si mesmo na idade da razão. Aí então, vislumbrou que o manancial de amor que brotava de si, poderia também, inundar a quem o cercava.)

Aprendiz de Poeta
Enviado por Aprendiz de Poeta em 06/12/2009
Reeditado em 06/12/2009
Código do texto: T1963607
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