Coração Valente

Um rio, uma pousada, um ventilador, uma espera e o desespero dos sentidos, todos eles aguçados. Um ser desamparado e o poeta está machucado. O poeta está machucado tal qual um touro que lutou demais e se aquietou, descansou?? Não, não descansará. Afeito à um outro touro que caminhou por toda uma vida rumo ao matadouro, não descansará, não buscará a paz de um fim que de tão fim já feneceu. Mas se amam, mas se atracam nesta guerra longa e triste, triste triste, até o último suspiro do primeiro que levará o segundo. Bjus poeta mor da dor e do amor, bjus Coração Valente.

Dorothy Carvalho
Enviado por Dorothy Carvalho em 22/07/2006
Reeditado em 21/05/2015
Código do texto: T199573
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