Olha o que eu trouxe pra você!

Em novos tempos, vida mudada! É que trago não mais meu velho e singelo amigo tabaco, é então que delicio meus pulmões, ainda que poluídos, fluidos da alma, e com força suspiro o prazer trazido e que também me eleva ainda mais pela fé. Nessa vida tenho aqui a semelhança, não mais somente em minhas projeções em preto e branco, imutáveis! Essa essência de toda uma moldagem, resultados de tantos fracassos e muito poucos seriam os justos nomeados pelo sucesso. Súbito seria contrariá-los, que seriam mutáveis, de uma, todas essas projeções, coloridas, não pela vontade, mas tão assim pela necessidade cedida pela vida que aspira e suspira toda essa brisa prazerosa. As cores frescas podem sim sofrer e resultar em tons diferenciados. Quais seriam os resultados? Será que seriam os mesmos que abateriam e ou elevariam tornando os imutáveis ou simplesmente mutáveis? Porque mesmo que pelo simples e resoluto final, sempre seriam petrificadas as condições de meu personagem, que por sina da vida, leva pra frente os mais diferentes e talvez indesejáveis ensinamentos. Guiado sigo cada passo, cada pouco em excessivo e volumétrico estado de espírito de que pelo qual poucos seriam os homens de sã consciência que teriam a graça do gozo, almejar em plena noite onde a chuva em silencio toca seus ouvidos com melodia e sintonia recíproca as batidas do coração me levando ao desejo de seus lábios, imutável o momento! Homópteros! Os vejo agora, descubro nas semelhanças distinguidas aos meus olhos, assim feito homem e mulher aos olhos de nosso eterno e disposto Pai, sempre disposto a unificar não só pelas semelhanças, já então em sintonia, não mais somente pelo silencio da chuva junto às batidas do coração, mas já pela imensa afinidade vista e entendida assim como as cores que dão vida a todo aquele derramado, mãos de quem ali dispersa seus prazeres entrelaçados com a delicadeza e resulta nas cores, no preto e no branco a imensa sabedoria de tornar-se-o imutável todo aquele prazer derramado.