Verso etéreo

Mistério onde divagas, aparece depois some...

Num piscar de olhos está aqui, está ali ninguém sabe...

Só sei do que deixas

Uma saudade cortante

Uma vontade incompreensível

De estender-me, mais e mais a ti

Como posso escrevê-lo em papel de rascunho, se é um verso etéreo?

Tu que és o vento que me amanhece

E que levas as minhas folhas em branco

Ao infinito...

Até perder de vista

E fico...

Tu divagas, as minhas folhas divagam, os meus versos divagam...

Janaina Cruz
Enviado por Janaina Cruz em 20/01/2010
Reeditado em 18/05/2013
Código do texto: T2041317
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