Carta aos Colegas

Prezados leitores e leitoras...

Bem, quando eu liguei o computador não sabia o que pretendia fazer, na verdade, eu ainda não sei... Talvez escrever alguma coisa sem sentido ou mesmo pesquisar algo na internet. Não sei. Estou pensando em escrever uma poesia, mas me falta inspiração. Nenhum pensamento interessante veio à minha mente. Então, estou pensando em falar um pouco de mim pra vocês. Evidentemente, claro, se estiverem a fim de saber algo a meio respeito. Mesmo sem saber se vocês querem me conhecer melhor, eu vou escrever, depois de ler o que vou escrever vocês decidem por si mesmos se vão querer saber sobre mim.

Meu nome é... Espere um pouco, não vou dizer meu nome agora. Primeiro vou falar sobre o que gosto de fazer. E fazer é comigo mesmo. Gosto muito de fazer... Não. Estou começando errado. Acho melhor falar um pouco das coisas que eu não gosto. Eu não gosto de ficar... Êpa! Como vou falar de coisas negativas no começo da minha apresentação? Isto está fora de questão. Falar de coisas positivas é bem mais atraente. Então é justamente sobre isso que vou escrever primeiro. As coisas boas da vida nos enchem de alegria e de prazer. Assim, decidi falar sobre estas coisas boas. As coisas boas são realmente boas... Mas vou deixar pra falar delas no final da minha apresentação, assim termino com mais charme e motivação. Talvez eu possa falar um pouco sobre meus amigos e, olha que eu tenho muitos. Bem uns três. Só que estou pensando numa coisa: - Será que meus amigos vão gostar que fale sobre eles. Pensando bem é melhor mudar de assunto. Deixe-me ver sobre o que vou falar... Ah! Já sei. Vou falar sobre as viagens que eu já fiz. Sabe viajar é bom demais. Eu já viajei... Não, não... Como falar de viagens se eu nunca fui a lugar nenhum!? Então vou falar sobre as coisas que eu tenho. Eu tenho um... Ih! Isto é besteira! Falar do que se tem fica parecendo aquelas pessoas metidas que ficam se gabolando (se aparecendo) diante dos outros. Por isso, resolvi escrever sobre minha infância. Eu tive uma infância muito... Não, meus leitores podem me entender mal e achar que estou que eu estou pedindo esmolas. Esmolas rima com escolas. Vou falar mesmo é sobre o tempo que eu estudava nas escolas da minha cidade. Ali sim é que é lugar de criança ficar, quero dizer, não só crianças como adolescentes, jovens adultos, adultos jovens e até idosos que ainda não conseguiram um nível de escolaridade desejado. Naquele tempo - êta, já faz muito tempo, viu!? - sabe já faz tanto tempo que eu nem me lembro mais o que vou escrever. Vou mudar de assunto outra vez. Pra falar a verdade eu estou achando que eu nunca falei de assunto nenhum. Há horas que estou tentando falar sobre alguma coisa e nada dá certo. Acho que esse negócio de falar escrevendo não é comigo. Então vou pedir uma coisa a vocês: Tenham paciência comigo. Eu garanto que, daqui a uns dois séculos, eu aprendo falar escrevendo ou escrever falando, sei lá. Então meus prezados leitores, vou finalizar pedindo desculpas por não ter escrito nada a meu respeito. E espero que da próxima vez que eu escrever vocês possam ler com prazer as minhas bobagens. Tchau, um beijo em forma de queijo para as mulheres. E para os homens um tapinha nas costas, é está bom demais. Ih! Parece que eu não vou conseguir finalizar... Ah! Já chega...

Renato Brial
Enviado por Renato Brial em 24/02/2010
Código do texto: T2105300