Ao homem que amo

Pergunto-me: O que fazer com esse amor infinito,com as vontades que desviam-se para o limbo?

Com símbolos, lembranças e fotografias...E o que fazer com esse meu jeito, que entre infantil e ciumento, roga, chora e sangra por ti? Mas sempre te desagrada?

Meu amor é como uma vela que o tempo nem consome, nem apaga,iluminando os vitrais da minha vida.

Horas penso em está em teus braços, horas penso em fugir definitivamente de ti.

Mas regresso,sempre regresso...

Mesmo que não respondas as minhas mensagens, nem atenda aos meus telefonemas.

Hoje em dia estou na penumbra,sem saber o que fazer direito, sem saber se seguro outra mão pra me salvar...Mas outra mão não me salva, apenas me resgata do abandono...

Névoa e perfume,longe, muito longe do teu rosto, dos teus gostos,um viver tácito.

Uma errância sem fim...

O tempo me dói, me destrói nos caminho multantes dessa infeliz travessia.

Minhas mãos ainda são sãs, e ainda se encaixam nas tuas,ainda fazem de nós atemporais...

Janaina Cruz
Enviado por Janaina Cruz em 27/02/2010
Reeditado em 18/05/2013
Código do texto: T2110185
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