O APERTO DE MÃO MAIS CARO DO MUNDO

Não sei se por mera ignorância, simplicidade, egoísmo, desinformação, sempre ouvi uma frase que tem vários significados distintos. Um aperto de mão amigo, caloroso, um modo de cumprimentar, desde que, me entendi por gente.

Os apertos de mão falam muito, podem demonstrar firmeza ou desanimo às vezes eles são apertados outros tão rápidos quando você pensa que vai pegar na mão e olhar nos olhos a mão já se deslizou.

Mas o aperto de mão que me deixa estarrecida, é aquele em época de política, varias pessoas se vendem por ele. Escuto e não quero acreditar, em frases do tipo, “Eu votei no fulano só porque ele foi o único que pegou na minha mão” ou ‘’voto no cicrano só porque ele foi o único que veio na minha casa. ‘’

Não importa se o fulano e ciclano não tiverem propostas e projetos decentes de trabalho, se tem caráter, se existem metas ou se já tem um histórico anterior que comprove o seu trabalho.

Não espero a perfeição, mais às vezes todos os adjetivos citados no inicio estão enraizados e não conseguimos enxergar a um palmo do nariz. Ainda tem replica daquelas pessoas que falam, “Uai pior são os fulanos e cicranos que nunca pegamos na mão e que nunca nos visitou.”

Será que é só a danada da carência ou vigora mesmo o egocentrismo ou interesse político . Continuo a indagar. “Que mundo pequeno”? E a minha cidadania? E a minha responsabilidade social? E a política?

Os problemas existentes no Brasil é comparado com o vento, não existe fronteiras, ou seja, a saúde, educação, meio ambiente, lazer, infra estrutura, leis a se cumprir e segurança, em qualquer lugar do Brasil necessita melhorar e claro que cada cidade existem as prioridades, ou maior necessidades, mais com certeza o aperto de mão não vai resolver estas questões e acima de tudo causa deficiências nestes setores.

Sempre procuramos culpado por tudo e às vezes não lembramos que vivemos em um pais democrático no qual podemos fazer a diferença não se limitando a coisas e atos tão pequenos. Qual o meu papel sócio político?

Marilene Ramos
Enviado por Marilene Ramos em 03/03/2010
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