O poeta e o marinheiro, o amor travesso.
Eu construir um castelo,
com janela pro mar,
esperando meu marinheiro voltar
e navegar nós meus olhos outra vez no
encanto de amar...
Mas acho que ele naufragou,
por que não voltou,
o poeta que me enganou,
jurou ser eterno o amor.
E meu marinheiro, de boné,
foi e me deixou sem defensor,
por que vivo lutando,
para não destruir o nosso eterno amor.
Olho sempre pela janela do meu mundo,
do meu castelo,
na esperança de ele voltar,
e pra mim outra vez se entregar.
A ponte que construímos do mar,
até o castelo, se desfez, como
se nunca houvesse sido construída,
e eu choro toda noite,
pelas promessas, pelas trocas de olhar,
eu choro toda noite ao lembrar,
de não poder amar, ao lembrar da última vez,
que vi o marinheiro, virar as costas pra mim, e
prometendo voltar, pra terminar o nosso castelo,
mas ele não voltou, o poeta me enganou,
por que foram juras falsas de amor...