O poeta e o marinheiro, o amor travesso.

Eu construir um castelo,

com janela pro mar,

esperando meu marinheiro voltar

e navegar nós meus olhos outra vez no

encanto de amar...

Mas acho que ele naufragou,

por que não voltou,

o poeta que me enganou,

jurou ser eterno o amor.

E meu marinheiro, de boné,

foi e me deixou sem defensor,

por que vivo lutando,

para não destruir o nosso eterno amor.

Olho sempre pela janela do meu mundo,

do meu castelo,

na esperança de ele voltar,

e pra mim outra vez se entregar.

A ponte que construímos do mar,

até o castelo, se desfez, como

se nunca houvesse sido construída,

e eu choro toda noite,

pelas promessas, pelas trocas de olhar,

eu choro toda noite ao lembrar,

de não poder amar, ao lembrar da última vez,

que vi o marinheiro, virar as costas pra mim, e

prometendo voltar, pra terminar o nosso castelo,

mas ele não voltou, o poeta me enganou,

por que foram juras falsas de amor...

Milena Miranda
Enviado por Milena Miranda em 06/05/2010
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