amiga

Desenha um poema, enfeita as esquinas de nenhuma menina;

Sem eira e nem beira no rosto marcado de lábios sonhados.

Diante da inquietação.

Quebre o espelho, pinte os lábios vermelhos e goste dos sonhos, sonhados.

O que mais interessa na pressa de correr parado no mesmo lugar.

Sem mudar?

Se sinta, se toque, se olhe o que olho não quer ver?

Amiga não pode ser um laço sem nó. Adocica sem ter passado mel.

O perigo é se ver refletido em alguma exposição letífera.

De algum corpo moreno. Aventura é não encafifar.