Palaras de Gelaldo,meu amigo
Pôxa, Varenka e Barreto, soube hoje, bem que desconfiei desse frio intenso que fez qui em Vinhedo, Sampa, onde estou agora, orei por ele todos os dias, varenka e Barreto, foi o que ele me permitiu fazer, estive várias vezes tentando ajudá-lo a parar com o fumo, a fazer uma alimentação mais saudável, inclusive Dalvaci santiago esteve com ele tb, mas ele não quis nos ouvir, temos tanta dificuldade de ouvir o outro, de pedir ajuda, de mostrar que somos imperfeitos, fracos, vulneráveis, de aceitar o amor do outro que não seja daquele que queremos que nos ame, porque pensamos que somos deuses, que decidimos o nosso destino, que podemos impor a nossa vontade e obter o que nós achamos que é o melhor para nós, mas como saber o que é melhor para nós se não nos conhecemos, e como podemos amar a quem não conhecemos?, porque para amar precisamos conhecer, respeitar, responsabilizar-se pelo outro e cuidar dele, bobagem achar que pode amar sem conhecer, e sem conhecer a nós como nos dar o melhor, e sem conhecer outro, como lhe dar o melhor, como servi-lo para a sua felicidade e alegria, não nos conhecemos e achamos que sabemos o que é melhor para nós, não nos respeitamos, nem nos responsabilizamos, nem cuidamos de nós, como fazer tudo isso com outro?, Damário estava só e triste, porque foi abandonado por si mesmo, porque foi abandonado por nós, como acontece muitas vezes com os poetas, a lua o abandonou para buscar o brilho do sol, e o poeta então, triste, mas amante, parte para nunca mais voltar, parte para o amor total, o único que não evita, que o aceita como ele é e está, o único que o ama de modo incondicional porque é o amor de quem verdadeiramente o conhece, respeita, Se responsabiliza e cuida, e o poeta parte feliz porque inocente, lindo, porque puro, e cheio de luz porque parte, enfim, para o amor verdadeiro, real, pleno, total, o poeta parte para o amor de Deus.
Beijo,
carinho,
Geraldo
Endosso a tuas palavras em relação ao poeta Damário da Cruz e aos demais poetas. Geraldo Maia poeta idealizador do POETA NA PRAÇA,onde divulga a poesia ao
londo de trinta anos,onde o poeta só tem a poesia e a voz como instrumento para divulga-la, entre o
céu e a praça.
Varenka