UM AMOR NA GARUPA DO VENTO!

Amor sem face...

Voz no íntimo do pensamento,

Como vento ao tocar as folhas das árvores,

Num suave soprar de desejos.

Depositando em meu peito... Saudade.

Saudade do que nunca tivemos.

Uma melodia... Um lamento.

Teu amor me sorri e chora.

Sombra... Presença vazia...

E eu já te amava.

O coração palpitando me dizia...

Que próximo estavas e neste mundo existia,

Não era sonho - fantasia...

Tua alma encontrou a minha.

Numa realidade que ao amor pertencia.

E o destino criou pontes,

Para o homem e a mulher.

Corpo palpável... Realidade.

Enfim... vi o amor...

Enfim... Viu-me mulher...

Olhou-me e não me viu de verdade.

Não entendeu?

Não entendi?

Então... Ficamos assim...