DILMA. MIL VEZES DILMA

A difamação e o perjúrio trazem em si a possibilidade do fracasso e seu reverso, uma vez que ambas partilham da contingência e da ambivalência, perscruta os olhares mais atentos. Toda ação irremediavelmente está sujeita a produzir o seu contrário. Assim, compreende-se o fato de Dilma Rousseff ter adquirido notoriedade conferida de modo inconteste. Ao buscar conhecer quem realmente é a “candidata da estrela”, muitos se encantaram e se convenceram de que ela é a que melhor representa a esperança do Brasil seguir mudando rumo à ampliação da justiça e da solidariedade.

Percebe-se, de maneira cognitiva e empírica, que a separação do “joio do trigo” tornou-se uma questão nevrálgica para caracterizar e diferenciar os dois projetos políticos que estão em jogo. Inexoravelmente, por falta de politização e interesse das elites dominantes deste país o eleitor pensa que a “disputa presidencial” se trata de uma disputa inteiramente personalista e descuida-se de refletir sobre aquilo que acontece nos “bastidores da política”, isto é, a quem os candidatos representam, a experiência intitulada serve a quais interesses, qual o melhor projeto político para o país seguir avançando e assim por diante. Paradoxalmente os eleitores sentem-se distantes de seus representantes.

Em grande parte, pode-se afirmar que são os meios de comunicação social que de modo sensacionalista amordaçam o pensamento crítico ao incutir valores que afastam os seres humanos deles mesmos. Dentro desta realidade realizam-se os embates pautados em questões biográficas e egocêntricas em que “cortinas de fumaça” são lançadas para que a transparência não aconteça. Tais “shows pirotécnicos” dificultam ao cidadão perceber que o Estado Social (voltado para as necessidades da população) implantado por LULA destronou o Estado Liberal (subserviente aos interesses da lógica de mercado) de Fernando Henrique Cardoso. Esta é a diferença crucial destes dois projetos políticos que se apresentam em disputa e que precisam ganhar transparência.

Foi graças ao governo de Lula-Dilma que o Brasil se tornou uma referência na superação da maior crise econômica que tivemos nos últimos tempos. Da Europa vieram autoridades políticas e econômicas pedir a receita para Lula-Dilma de como sair da crise. Trata-se de uma longa história que se massificada e compreendida por todo cidadão brasileiro tornará a vitória de Dilma suprema e inquestionável. Afinal, o Rio Grande do Sul (2006) elegeu Yeda Crusius (PSDB) e sentiu na “carne-osso” o retrocesso. Voltou em 2010 com Tarso Geno (PT) com mais de 54% de aprovação já no primeiro turno. “Render-se nunca, retroceder jamais”. Estou convicto que o povo brasileiro não é masoquista e fará de tudo para que Dilma seja eleita para dar continuidade ao trabalho iniciado com o governo-Lula/Dilma.

Assim esclarecido, tenho certeza que todo eleitor será responsável e deixará Dilma continuar trabalhando ao lado de Lula para o Brasil seguir no caminho certo. O modo de governar do PSDB eu conheço bem, trata-se de um atraso para toda população, é o recuo do governo nas suas responsabilidades sociais. Por isso sou “Lula-Dilma de novo com a força do povo”.

SolguaraSol
Enviado por SolguaraSol em 18/10/2010
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