DILMA VENCE NOS DEBATES

É com apreensão que todos esperavam a candidata Dilma projetar-se para o Brasil e o mundo. Quem esperava que ela fosse “amarelar” na disputa final diante de seu oponente privatista e inimigo da população se deu mal. Dilma foi mais serena e com inteligência e perspicácia deixou visível a diferença que existe entre as duas candidaturas. Dilma defende o projeto social, de compromisso com os mais necessitados e com as empresas públicas. Ao contrário de seu adversário ligado aos interesses internacionais, com o FMI, com a privatização do Pré-Sal e da Petrobrás.

No debate da TV Bandeirantes do segundo turno Dilma Rousseff demonstrou a força da mulher brasileira e fez a diferença e detonou o “inimigo da população” ao debater sobre educação, saúde e segurança. Aproveitou para esclarecer a campanha caluniosa patrocinada pelos algozes de todas as mulheres deste país, deixando seu rival em “saia justa”. Sim porque ele “predica, mas não pratica”. Acusou Dilma de ser favorável ao aborto quando ele mesmo forçou a sua mulher “Monica Serra” abortar nos tempos da ditadura. Este homem não respeita as mulheres, não respeita ninguém. Na realidade, percebe-se que Dilma passou a representar o sonho de inúmeras mulheres em construir uma sociedade pautada na igualdade de gênero. Oxalá está luta se multiplique e ecoe por todo o Brasil e o mundo.

Dilma defendeu os brasileiros e nossos patrimônios, como por exemplo, o banco paulista Nossa Caixa, os recursos do pré-sal para investir em toda população brasileira, a Petrobrás pública. Ainda aproveitou para dizer que Serra foi acusado por juiz e responde processo por calunia e difamação. Sobre segurança pública, Serra em 2008, colocou a Polícia Militar para guerrear contra a Polícia Civil, tudo devido sua incapacidade de negociação. Ele diz uma coisa e faz outra, não é alguém confiável (tem mil caras). Recomendo ao leitor que assista as contradições de Serra no “you tobe”. Quando esteve no poder Serra podia mais e fez menos e agora tenta enganar o povo com o apoio de uma parcela significativa da mídia sensacionalista que sempre defendeu os seus interesses em detrimento do povo. Hoje, em linhas gerais, vê-se nitidamente a polarização do voto. De um lado temos os trabalhadores, classe média, os pobres com Dilma e, do outro, os empresários e latifundiários com Serra.

Dilma é a favor de que “todos tenham vida e a tenham em abundância”, ela não fica de trololó, tem experiência, é a mulher forte da Casa-Civil e por oito anos esteve ajudando o Lula a desenvolver o nosso Brasil. Defensora do remédio a custos mais baixos e de qualidade, da educação (nunca se fez tanto na história desse país), da segurança (quando 28 milhões deixam de ser pobres, 36 milhões tornam-se classe média, diretamente se faz a política de prevenção a prostituição e criminalidade), da moradia (quantas pessoas realizaram e estão realizando o sonho da casa própria), [...].

Quando esteve no poder Serra, com seu amigo FHC, fez privatizações irresponsáveis. Entre estas se destacam a Vale do Rio doce (maior produtora de ferro e aço no mundo); a Telebrás; a Eletrobrás. Foi Serra, assessorado por David Zylbersztajn, que colocaram em pauta a mudança da Petrobrás para Petrobrax no intuito de torná-la mais interessante para o comprador internacional. O time da privatização esconde o jogo, não são transparentes – fazem de tudo para enganar o eleitor e aproveitam-se da falta de memória de alguns.

Porém, o povo brasileiro sabe bem que ninguém abre uma panificadora pelo desejo de saciar a fome dos miseráveis, logo, entende que nenhuma empresa privada, no limite, tem responsabilidade social, isto é, com a população e a melhoria de sua qualidade de vida. Por isso, é preciso que ecoe aos quatro ventos que Dilma é a que mais tem compromisso com os pobres e, por isso, é a que está em melhores condições de governar o país em benefício de todos, continuando a fazer as mudanças que o presidente Lula organizou, patrocinou, iniciou.

Dilma vence debates, tem experiência, é comprometida com o Brasil. Por isso, não sou irresponsável e é com Dilma que eu vou.