ATÉ JÁ

De tempos sem tempo estas linhas que te escrevo debatem-se entre minhas mãos e meu corpo e libertam-se nestas palavras que me descrevem...não sei se ficciono, se resumo ou se transcrevo palpitações desinibidas das amarras que me pesam.

De tempos sem tempo se exorciza o meu corpo na expurgação do pecado dos meus olhos lavados no pensamento...não sei quantos peregrinos me escolhem na fé dos seus sentidos...não sei quantas promessas acendi na mortalidade do desejo, não sei qual a palavra da salvação dos meus dias.

De tempos sem tempo se descrevem estas linhas que te escrevo.

Até já.

Mónica Correia
Enviado por Mónica Correia em 11/10/2006
Código do texto: T262165