Caminhos da vida.

Aquela estrada torta que você me fez andar.

Era estranha e vazia, não havia placas de sinalização.

E eu acabei me confundindo...

O pouco tempo que você caminhou ao meu lado, me passou segurança, então eu fechei os olhos e deixei que você me guiasse.

Cheguei a andar mil léguas, mas quando abri os olhos...

Percebi que você não estava mais lá, e que desde a metade do caminho você se foi...

Seguiu o seu caminho e me fez seguir o meu!

Até certo ponto agradeço.

Pois, muito antes de você aparecer, eu caminhava num outro vazio. E, quando te encontrei você tocou em minhas mãos e me mostrou o caminho certo.

Eu só não entendo porque você se foi...

Porque não continuou a caminhar comigo...

Já pensou como seriam as coisas se você estivesse aqui?

Eu estaria segura e teria a certeza de que o caminho que eu iria percorrer estaria certo... Ao seu lado!

Mas como você me disse uma vez:

“Só um tendo a certeza das coisas não adianta. Os dois têm que querer e fazer acontecer...”

Eu acho que a única certeza agora que eu tenho é que voltei ao mesmo lugar. Lá onde você me encontrou...

Estou só e confusa de novo.

Se o seu caminho cruzar o meu novamente, por favor, não me deixe só! Aperte forte a minha mão e diga que você perdeu o rumo e acabou voltando atrás para me encontrar;

E se a caso o destino nos revelar outra coisa e você tiver de partir novamente... Não se esqueça de ao menos dizer-me adeus!

22/01/10

Belra Cross
Enviado por Belra Cross em 23/01/2011
Código do texto: T2747270
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.