Querido Rouxinol.
Todo mundo é livre como um passarinho, em que o coração funciona como asas e nos levam onde queremos ir.
Talvez eu esteja onde quero...
Você eu já não sei, quem sabe o seu vôo ainda não teve fim...
Tu me encontrou pelo caminho, estavas de passagem, eu também... Mas você seguiu, e eu lá fiquei.
Machuquei minhas asas e então não pude alçar vôo.
A tristeza e a solidão são tantas que nenhum rumo eu tenho seguido.
Mas ainda sim tenho a esperança de voar muito, muito alto!
Sem precisar de um bando de passaros para me mostrar o caminho... Eu mesma vou deixar as asas me levarem.
Enquanto a você medíocre Rouxinol, vá cantar debaixo de outras asas, pois você que me disse adeus por engano, e agora quer curar minhas feridas...
(14.03.11-escuela.)