.x.|. DeSenConTrOs & Des@TiNoS .|.x.

QuaNdO tE Vi, SenTi o FuMeGaR daS caLdeiRas

de ViDa QuE BorBuLhaRaM eM MeU CoRaÇãO...

AnSioSaMenTe, ToQuEi-Te... e, PoR iSsO,

EnTorNaRaM a MaGiA aRdeNte

QuE AcaReOu-NoS faZenDo-NoS

teR ciênCiA dE qUe

Já NoS PerTenCíAmoS....

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ALmA GêMeA, não te contei... mas...

...abri aquele livro antigo da estante antiga da sala...

Lá estava aquela rosa vermelha, ressequida, pálida... perdida entre as letras poéticas que nos embalaram por tanto tempo.

Pensei nos beijos que te dei naquele dia e nas palavras lindas que tu recistaste para mim; pensei nas crianças que gritavam na calçada (talvez brincassem de 'esconde-esconde', como nós...).

E não quis retirá-la de seu repouso. Ela dormia silenciRoSa.

Estava ali, enquanto seu perfume trazia-me outra dimensão.

E re(vivi) tantos encantos; tantos jardins e tantos suspiros...

E mordi as costas das mãos, ardendo os desejos que os dentes desejaram cravar em tua pele...

E ouvi tua linda voz... parecia um conjunto de sentenças mágicas me chamando, clamando, encantando... dizendo da sutileza das palavras e das metáforas tão amplamente enamoradas que criávamos...

Mas, tantas expectativas se tornaram inscrições indecifráveis... porque num estranho dia .ll.eLe.ll. abriu as asas e bateu, em uma covarde retirada eScoLhiDa, à um deserto silencioso... perdido num mar de sal e lágrimas...

E eu fiquei, atada nas imagens da memória, tal qual um rebobinar de ideias ou aquele cantarolar insistente de sabiás no verão...

E as lembranças, hoje, vestem minha rotina... alfinetam minhas letras, mordem meus ombros...

Por quê? Eu não sei dizer, sequer compreendo minhas necessidades...

Não sei o que senti (ou não)...

Só posso dizer que não há nada por trás de meus olhos claros que possa condenar-te, mas ainda há muito do que me provoca admiração aos teus feitos... e sei que será assim... enquanto restar oxigênio em minhas memórias...

Quisera juntar todas as mais coesas palavras para dizer-te agora, tal como tu fizeste por mim com tanto carinho.

Mas, tu sabes que meu dom é falar do subterrâneo e não do cume; estou atada nas algemas da Eu.scuridão de ser 'eu mesma'... incrédula, questionadora, inquieta, cheia de ausências e lacunas, perturbadora, InSaNa... rs... e CerTaMenTe, iNcErTa taMbéM... rsrs... por que não?

Mas, à margem das opiniões dos tantos OuTroS, somente .ll.eu.ll. sei "como e quanto" guardo-te em meu coração - que, apesar de plúmbeo e de ter seguido dEs(a)TiNo DiFeRenTe - veste-se de cores quando ouve teu nome tão belo.

E é isso o que nos cumpre agora...

Te amo, alma gêmea... te admiro e sempre estarei por perto... porque do destino não se pode fugir...

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... e O DesTiNo aNdA de MãOs daDaS cOm a EsCoLhA...

xll CLaRa Lee llx
Enviado por xll CLaRa Lee llx em 23/04/2011
Reeditado em 24/04/2011
Código do texto: T2926438
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